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A dívida pública subiu 1,58% em outubro na comparação com setembro de 2023. Os valores atingem R$ 6,17 trilhões, uma alta de R$ 96,13 bilhões no período. O estoque da dívida inclui os débitos do governo no Brasil e no exterior. Os dados foram divulgados pelo Tesouro Nacional.

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Em setembro, o estoque havia chegado a R$ 6,075 trilhões. A dívida pública é emitida pelo governo federal para financiar o deficit orçamentário, ou seja, para cobrir as despesas que superam a arrecadação com impostos, contribuições e outras receitas.

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O indicador é considerado uma das principais referências para a avaliação da capacidade de pagamento do país pelas agências globais que avaliam o grau de investimento. Em agosto, a dívida atingiu R$ 6,27 trilhões. Foi o recorde da série histórica. O estoque da DPMFi (Dívida Pública Mobiliária Federal interna) subiu 1,60% na comparação com setembro, passando de R$ 5,83 trilhões para R$ 5,93 trilhões. Esta é a parte da dívida que pode ser paga com moeda nacional.

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A DPFe (Dívida Pública Federal externa) –obtida no mercado exterior– registrou alta de 1,05% em relação ao mês anterior, atingindo R$ 244,32 bilhões (US$ 48,31 bilhões). DÍVIDA BRUTA A dívida pública percentual em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) se manteve em 74,4% em setembro, segundo o BC (Banco Central).

COLCHÃO DA DÍVIDA

Já a reserva de liquidez registrou aumento nominal de 0,65%, passando de R$ 810,31 bilhões, em setembro, para R$ 815,60 bilhões, em outubro. O índice corresponde a 8,70 meses de vencimento da dívida. A reserva é o dinheiro em caixa destinado exclusivamente ao pagamento da dívida e o saldo disponível dos recursos vindos da emissão de títulos.

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A reserva é o dinheiro em caixa destinado exclusivamente ao pagamento da dívida e o saldo disponível dos recursos vindos da emissão de títulos.

Instituições financeiras são donas da dívida do Brasil

O grupo Instituições Financeiras ampliou o estoque entre os detentores da dívida, passando de R$ 1,67 trilhão para R$ 1,68 trilhão. A participação relativa, contudo, caiu: 28,28%.

Os Fundos de Investimento aumentaram o estoque, saindo de R$ 1,36 trilhão para R$ 1,39 trilhão. A participação relativa subiu para 23,45%. O grupo da Previdência também ampliou o estoque em R$ 32,12 bilhões, somando R$ 1,38 trilhão. A participação relativa é de 23,29% na dívida.