Neste domingo, brasileiros foram às urnas escolher cerca de 30,5 mil pessoas para atuarem na defesa dos direitos de crianças e adolescentes durante os próximos quatro anos. Os eleitos tomarão posse no cargo em 10 de janeiro de 2024.
A votação para escolher o conselheiro tutelar é facultativa e ocorre no ano seguinte à eleição presidencial. Esta foi a primeira vez que foram utilizadas urnas eletrônicas no processo e mais de 56 mil urnas foram utilizadas em todo o país.
Segundo o deputado federal, Gustavo Gayer, 70% dos conselheiro eleitos são conservadores e 50% evangélicos.
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Algumas cidades tiveram intercorrências e as votações foram adiadas, como em Natal, onde houve problema de logística na distribuição das urnas eletrônicas. No Rio Grande do Sul, devido às fortes chuvas, já estava previsto o adiamento em alguns municípios.
As cidades de Uberlândia (MG) Rio Largo (AL) e Santana do Ipananema (AL) podem ter suas votações canceladas. Ao longo desta semana, Silvio Almeida vai acionar AGU e MP para tentar cancelar a eleição em algumas cidades. A justificativa para o pedido é que as eleições nas referidas cidades foram indiretas, porém nenhum tipo de prova foi apresentado até o momento.
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Números da votação
O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania divulgou, na noite deste domingo (1°), o segundo boletim sobre as eleições dos conselheiros tutelar municipais de 2023. Os dados indicam uma tendência geral de aumento no número de votos nas urnas eletrônicas. No momento da publicação, a maioria dos municípios ainda estava com as apurações em curso e o estado do Rio de Janeiro sequer tinha começado a repassar os dados das apurações municipais. O divulgado foi alta de 10% no número de votos.
BH não utilizou as urnas eletrônicas do TRE
A eleição dos 4.265 novos membros do Conselho Tutelar de Belo Horizonte no quadriênio 2024/2027 começou, na manhã deste domingo (1), com instabilidade no sistema usado pelo município. Ao longo da manhã, vários foram os relatos de falhas na captação de votos, o que gerou transtornos a quem se deslocou às sessões eleitorais e colocou em xeque a continuidade do pleito.
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Entretanto, cidades onde a votação ocorreu através da urnas do TRE também tiveram problemas. O Ministério Público de Minas Gerais recomendou a extensão do horário de votação do pleito, assim como a utilização de cédulas de papel.
BH utilizou um sistema de urnas criado pela Prodabel, ao invés das urnas eletrônicas do Tribunal Regional Eleitoral em Minas Gerais (TSE-MG), a votação na capital não se mostrou efetiva, sendo interrompida parcialmente ou totalmente em quase todas as regionais da cidade.
Segundo a defensora pública Danielle Bellettato, que acompanha o pleito na capital, “tem uma ação civil pública que trata das eleições do conselho e tem dificuldade de fazer prova que o sistema da Prodabel não funciona”, destacou ela.
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