Em 5 meses já são 350 empresas individuais de crédito no país. Desde a assinatura da medida provisória até agora estão sendo abertas uma média de duas por dia. O novo modelo de pessoa jurídica, espécie de microfinanceiras locais, foi autorizado por lei há aproximadamente 5 meses.
Em outras palavras ela possibilita aos proprietários de micro e pequenas empresas obter crédito com juros mais baixos e menos burocracia.
Acredita-se contudo que o novo modelo deve injetar cerca de R$ 20 bilhões por ano nos pequenos negócios e na economia do país. O balanço apresentado pelo Sebrae mostra que apenas dois estados ainda não possuem esse novo modelo de negócio. São eles, Acre e Rondônia.
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No entanto o balanço mostra que o capital total de todas as empresas simples de crédito no Brasil é de R$ 168 milhões. Sendo o menor de R$ 4 mil e o maior de R$ 10 milhões. De acordo com o levantamento, o aporte mais frequente nesse tipo de financeira local é de R$ 100 mil.
De acordo com a medida provisória, pessoas físicas podem abrir uma ESC em suas cidades e emprestar dinheiro para pequenos negócios, como cabeleireiros, mercadinhos e padarias. Não há exigência de capital mínimo para a abertura da empresa, mas a receita bruta anual permitida é de no máximo R$ 4,8 milhões, vedada ainda a cobrança de encargos e tarifas.
Entretanto, a expectativa do Sebrae era de que o número de empresas chegaria a 300 até o fim de 2019. A meta é somar mil empresas até 2020.