Patrocinado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu em Paris neste sábado (14), mudanças no funcionamento dos Poderes para responder à “crise de credibilidade” enfrentada por eles. Uma das ideias é limitar os que podem mover ações no Supremo Tribunal Federal (STF) para evitar que a Suprema Corte tenha “contato constante com a sociedade”.

SAIBA: Brasil está na lanterna do mundo em não reconhecer Hamas como terrorista. Países estão sancionando o Hamas

Entre para o Telegram do Investidores Brasil!
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo.  Clique aqu
i. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui.

VEJA: Petistas incluindo ministros e Lula divulgaram nota em defesa dos terroristas do Hamas em 2021. Veja a nota e signatários

– Deve ser implementada a limitação de acesso ao STF para evitar que tenha ponto de contato constante com a sociedade em função das decisões que seja instado a fazer, e reservar o STF às decisões mais relevantes de índole mais constitucional – disse.

proposta, segundo Pacheco, poderá ser colocada em debate, assim como projetos para estabelecer mandato para ministros do STF e para disciplinar decisões monocráticas – concedidas individualmente pelos magistrados.

Pacheco e Arthur Lira tem adotado falas um tanto quanto mais firmes em relação ao STF. porém nada de concreto foi realizado ou iniciado neste campo. Há quem diga que são apenas artifícios para ganhar apoio parlamentar e popular.

LEIA: Nova Zelândia apoia retorno de conservadores que vencem eleição

O senador participou de debate realizado pela organização Esfera Brasil, ao lado do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, e do ministro Gilmar Mendes, do STF.

Segundo Pacheco, os Poderes e seus membros precisam “ousar mudar” para melhorar a “crise de credibilidade das instituições públicas e políticas”. Na esteira do patrocínio que tem feito à tramitação de propostas consideradas limitadoras do Supremo, ele disse que nenhuma instituição pode se apresentar como detentora do “monopólio dos acertos”.

– Nenhuma instituição e nenhum Poder tem o monopólio dos acertos nem a responsabilidade dos desacertos de forma exclusiva. A defesa da democracia teve papel preponderante e muito importante do Supremo Tribunal Federal e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), mas também teve uma participação muito importante do TCU, da imprensa, de partidos políticos e do Congresso Nacional – disse.

MAIS: Lacta contrata influenciador para publicidade e redes iniciam campanha contra a marca e Bis

Entre parlamentares, há reiteradas críticas de que o Supremo avança sobre a atribuição do Congresso de legislar. O ministro Gilmar Mendes destacou que a Corte atua somente quando demandada e que, durante a pandemia de Covid-19, atuou de “maneira quase isolada”.

O decano do STF também reiterou o papel do tribunal na defesa da democracia diante de ameaças golpistas.

– A gente não vem contar uma história de fracasso. Contamos a história de uma instituição que soube defender a democracia, até contra impulsos de parte significativa da elite. O Tribunal tem legitimidade política para concorrer com o Congresso? Claro que não! A legitimidade do Tribunal advém da Constituição – concluiu.

VEJA: Rappi é obrigada pela justiça a assinar CTP de motoristas. Motoristas protestam