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Em São Paulo devem ocorrer 6 leilões rodoviários. A partir de março, o governo de São Paulo pretende dar início à agenda de desestatizações. Até 2026, a equipe de Tarcísio de Freitas planeja realizar mais seis concessões rodoviárias. Ao todo, os contratos poderão gerar cerca de R$ 32 bilhões de novos investimentos em estradas. As informações são do secretário de Parceria em Investimentos, Rafael Benini.

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Na lista de projetos em estudo, estão retomar o edital do lote Litoral Paulista, em forma de Parceria Público Privada (PPP); viabilizar o projeto do túnel Santos-Guarujá; e transformar duas concessões que chegarão ao fim em outros quatro leilões, combinando os trechos relicitados com estradas sob gestão do Estado.

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No caso do Litoral Paulista, a ideia é lançar o edital em meados deste ano, para fazer o leilão ainda em 2023. O lote, que previa R$ 3 bilhões de investimentos, abarca 222 quilômetros, com trechos da Mogi-Bertioga (de Arujá a Bertioga) e da SP-055 (de Bertioga a Miracatu, no Litoral Sul), passando por Santos, Praia Grande e Peruíbe. No feriado do Carnaval, as fortes chuvas provocaram danos enormes e bloqueios nas duas rodovias.

Em 2024, o governo estadual planeja lançar outros dois projetos, derivados da relicitação da ViaOeste. A concessão atual, da CCR, opera o sistema Castello-Raposo e chega ao fim em fevereiro do ano que vem.

A ideia é dividir a operação em dois blocos, que poderão ser combinados com outros trechos rodoviários para atrair investimentos a regiões menos rentáveis.

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Esse mesmo formato deverá ser adotado com a Renovias, cujo contrato vence em outubro de 2024. A concessão opera 346 quilômetros de estradas entre Campinas e o sul de Minas Gerais e é controlada pela CCR e pela Encalso. O plano também é combinar a malha com mais trechos rodoviários, dando origem a dois lotes, que poderão ser licitados entre 2025 e 2026.

Outra concessão que o governo paulista planeja tirar do papel é a construção de um túnel submerso entre Santos e Guarujá. A ideia é realizar a licitação até 2025. A ligação seca entre as cidades é um pleito antigo na região, que depende de balsas para fazer a travessia direta. A obra do túnel está orçada em cerca de R$ 5 bilhões. A informação foi publicada nesta quarta-feira, 22, pelo jornal Valor Econômico.

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