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A Novonor (ex-Odebrecht) e a Andrade Gutierrez ganharam uma licitação para obras de complementação da Rnest (Refinaria Abreu e Lima), um dos pivôs dos esquemas de corrupção descobertos pela Operação Lava Jato.

A controlada da Andrade Gutierrez, a Consag, conseguiu dois lotes (A e B), no qual os valores são da ordem de R$ 3,9 bilhões. Já a controlada da Novonor, a Tenenge, também adquiriu dois lotes, com valores superiores a R$ 8 bilhões.

Após formar o seu programa de compliance, há quatro anos, a companhia foi a primeira a sair da “lista de “desafetos””allow list” da Petrobras (PETR4).

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O conteúdo chama atenção para a reação do mundo político — ou o “antigo regime” — à Operação Lava Jato no Brasil, destacada pela suspensão de pagamentos de acordos firmados por Novonor (antiga Odebrecht) e J&F( holding dos irmão Batistas amigos de Lula), ambas pelas mãos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Antonio Dias Toffoli, o qual é conhecido na planilha de propinas da Odebrecht como “o amigo do amigo do meu pai”.

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Além disso, outras três organizações venceram a licitação. De acordo com informações do “Estadão”, um lote ficou vazio.

Nenhuma das partes envolvidas quis comentar sobre as aquisições. As empresas eram proibidas de participar de negociações com o governo federal, porém isto foi revertido pelo judiciário há algumas semanas, da mesma forma que vem destruindo a lava jato.para que as empresas

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Petrobras (PETR3) aguarda solução da Novonor sobre Braskem (BRKM5)
O presidente da Petrobras (PETR3; PETR4), Jean Paul Prates, comunicou nesta terça-feira (20), que a empresa está aguardando a decisão da Novonor (antiga Odebrecht) sobre a parcela a ser vendida na Braskem (BRKM5). “É natural que haja uma apreensão sobre a Braskem, mas eu reforço que não somos os vendedores da outra parte. Estamos parados esperando, tentando conhecer potenciais parceiros”.

“Não existe prazo sobre negociação da fatia”, disse o executivo a jornalistas após evento no Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes).

Nos últimos dias, Prates esteve em uma viagem pelo Oriente Médio, onde se reuniu com a Adnoc. Durante o encontro, a Adnoc apresentou uma proposta não vinculante para adquirir uma participação na Braskem.

De acordo com o executivo, a Adnoc enxerga a Petrobras como um potencial parceiro para a eventual entrada da companhia árabe, e por isso manifestou interesse em dialogar com a estatal brasileira. Com o governo Lula definindo sobre quem irá comprar a Braskem através da Petrobras, ele continuará dominando a empresa visto que atualmente a parcela da Novonor também é aliada a Lula.

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“Nós não definimos o processo, estamos esperando o fim da negociação para ver se precisamos exercer o direito de preferência no final, mas não é a intenção [exercer o direito de preferência]”, afirmou. “Deixamos claro no plano estratégico que petroquímica é importante para a Petrobras, é o caminho para a transição energética. Todas as grandes petroleiras caminham nesse sentido”, completa Prates.

Nesta semana também já foi noticiado que Lula quer colocar Mantega na Braskem (BRKM5) e faltam apenas tramites burocráticos para fazê-lo.