Ethereum deve saltar antes da Merge mostra indicador. A Merge é uma importante atualização que mudará o atual mecanismo de mineração de criptomoedas do projeto, associado a um alto consumo de energia, para um modelo mais ecológico.
Sendo que, o Ethereum (ETH), a segunda maior criptomoeda do mundo por valor de mercado, parece pronto para um novo rali de preços antes da “Merge” (Fusão, na tradução para o português), de acordo com observadores que acompanham os padrões dos gráficos.
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Contudo, última semana, o ETH rompeu com um “padrão de cunha descendente” (uma formação específica que aparece no gráfico de preços) identificado por duas linhas de tendência convergentes e descendentes que conectavam as altas e baixas de 14 e 25 de agosto aos preços atingidos nos dias 10, 20 e 28 de agosto.
E assim, um padrão de cunha descendente ocorre quando o preço da criptomoeda ou outro ativo analisado está se movendo em uma tendência geral de alta antes de ser corrigida para baixo.
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O rompimento da cunha do Ether indica que a correção da alta de US$ 2 mil de 14 de agosto terminou e a tendência de alta da queda para US$ 1 mil registrada em 13 de junho provavelmente será retomada.
Os preços dobraram nas quatro semanas até 14 de agosto, à medida que os mercados de ações recuperaram o equilíbrio e o desenvolvedor do Ethereum, Tim Beiko, sugeriu que 19 de setembro seria o prazo para ocorrer a tão esperada Merge. A atualização provavelmente causará uma redução drástica no fornecimento de ETH e trará um apelo de reserva de valor para a criptomoeda.
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A fusão, conforme data oficial divulgada pela Ethereum Foundation, está programada para acontecer por volta de 15 de setembro. Os traders costumam usar a análise técnica – um estudo de padrões de preços – para ajudar a tomar decisões de investimento.
Desta forma, a cunha descendente começa larga no topo e se contrai à medida que os preços descem, fazendo com que as duas linhas de tendência descendentes convirjam à medida que o padrão amadurece. A natureza convergente das linhas de tendência representa mínimos mais rasos, um sinal de diminuição da pressão de venda. Portanto, uma fuga é entendida como uma possível retomada da alta.
Por esta razão, especialistas afirmam que o Ether saiu da cunha de queda na quinta-feira (1º), preparando o terreno para um rali pós-Merge.
“O Ether saiu de uma cunha em queda. Um movimento acima de US$ 1.700 adicionaria convicção no impulso de alta que leva à fusão”, disse Lewis Harland, pesquisador da Decentral Park Capital.
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Já a empresa de pesquisa de criptoativos Token Metrics afirmou ao CoinDesk que “a formação é uma confirmação sólida de que o ETH pode subir em setembro mais do que se pensa”, disse Bill Noble, analista técnico-chefe da empresa.
O Ether é negociado US$ 1.565 nesta manhã de segunda, enquanto o Bitcoin está cotado em US$ 19.765, de acordo com dados do CoinDesk.
No entanto, fatos externos como as crises de energia, inflação e guerra Russia X Ucrânia também tem influenciado no desempenho das criptos em geral, segundo analistas.
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Sendo que, a subida parou depois que a gigante de energia russa Gazprom não retomou no sábado (3) o fornecimento de gás para a Europa por meio do gasoduto Nord Steam 1, citando uma falha técnica.