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Os Estados Unidos e alguns de seus aliados executaram na noite de quinta-feira (11/01) uma série de ataques aéreos contra a milícia houthi, que controla parte do Iêmen, é apoiada pelo Irã e vem atingindo com drones e mísseis embarcações de diferentes bandeiras no Mar Vermelho.

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Os bombardeios são a resposta militar mais significativa à ofensiva persistente dos houthis no Mar Vermelho, e elevaram os temores de que o conflito entre Israel e o grupo fundamentalista islâmico Hamas na Faixa de Gaza se alastre para uma guerra regional no Oriente Médio – algo que a diplomacia dos EUA e da União Europeia (UE) tem tentado evitar há semanas.
Os ataques dos houthis a cargueiros ocorrem em solidariedade ao Hamas, também apoiado pelo Irã. Os rebeldes juraram atacar todos os navios que passassem pelo Mar Vermelho em direção a Israel.

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Segundo Washington, os ataques da coalizão ocidental nesta quinta no Iêmen atingiram mais de 12 locais, incluindo a capital, Sana, e Hudaydah, o reduto portuário houthi no Mar Vermelho. Os alvos incluíram centros logísticos, campos de aviação, sistemas de defesa aérea e depósitos de armas dos houthis.

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O que disseram os EUA e aliados?
O presidente Joe Biden confirmou os bombardeios em nota ainda na quinta-feira. “Hoje, sob minha direção, as forças militares americanas – juntamente com Reino Unido e com apoio de Austrália, Bahrein, Canadá e Holanda – conduziram com sucesso ataques contra uma série de alvos no Iêmen usados pelos rebeldes houthis para pôr em risco a liberdade de navegação em uma das vias aquáticas mais vitais do mundo.”

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, afirmou que a ação “envia uma mensagem clara aos houthis de que eles arcarão com mais custos se não encerrarem seus ataques ilegais”.

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Segundo Austin, os ataques da coalizão visaram locais associados aos veículos aéreos não tripulados, mísseis balísticos e de cruzeiro, radares costeiros e capacidades de vigilância aérea dos Houthis. “Os Estados Unidos mantêm seu direito à autodefesa e, se necessário, tomaremos medidas de acompanhamento para proteger as forças dos EUA”, declarou o secretário.

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