O Ibovespa registrou uma queda de 0,94%, nesta quinta-feira, 18, e fechou aos 127,3 mil pontos. Essa foi a terceira sessão consecutiva no vermelho para o principal índice acionário brasileiro, que acumula desvalorização de 5,12% neste início de 2024.
As altas nas bolsas em Nova York, com recuperação impulsionada pelas empresas de tecnologia, não conseguiram segurar o indicador brasileiro na bolsa de valores, com Eletrobras (ELET3; ELET6) (-2,33%), Vale (VALE3) (-0,65%) e Localiza (-2,59%) registrando as três principais contribuições para o fechamento no vermelho.
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Outro destaque da sessão foram as ações da Petrobras (PETR3; PETR4), que fecharam em queda de 0,4% (PN) e 0,74% (ON), mesmo com a alta do petróleo. O presidente da estatal, Jean Paul Prates, afirmou em evento sobre retomada de investimentos na Refinaria Abreu e Lima que o aporte será de R$ 6 bilhões a R$ 8 bilhões. A refinaria é uma das peças chaves do maior esquema de corrupção do país e internacional, a lava-jato, nos governos anteriores do PT.
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Do lado positivo, a B3 S.A. (+0,87%) – com noticiário destacando a perspectiva de retorno dos IPOs neste ano, e as petroleiras PetroReconcavo (11,70%) e 3R Petroleum (7,62%) – que dispararam com a proposta de fusão de ativos feita pela Maha Energy, garantiram algum alívio para os investidores locais.
O dólar e os juros futuros se mantiveram estáveis, em uma sessão com movimentos mais contidos no exterior após a recente reprecificação das taxas globais. Os rendimentos dos títulos americanos voltaram a subir em função dos dados de pedidos de seguro-desemprego nos EUA abaixo do esperado, indicando um mercado de trabalho mais forte.
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A moeda americana chegou a atingir R$ 4,95 na máxima do dia antes de recuar, seguindo o índice da moeda. No fim do pregão a divisa americana subiu 0,03% para R$ 4,93.
Os juros futuros registraram um dia de estabilidade com um pouco mais de acomodação e taxas cedendo levemente em todos os vencimentos. Os contratos de prazos intermediários apresentaram as maiores quedas, por volta de 4 pontos base.
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No cenário político, os investidores ainda aguardam o resultado da reunião entre o ministro Fernando Haddad e o presidente da Câmara, Arthur Lira, para discutir a MP (Medida Provisória) da reoneração das folhas de pagamentos. A discussão tem movimentado as expectativas para o resultado primário brasileiro no ano e para a meta fiscal de zerar o déficit prometida pela equipe econômica.
Um fator preocupante que pode gerar uma crise institucional, foi uma ação determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, contra o deputado federal, Carlos Jordy, o fato ocorreu sem nenhuma comunicação prévia aos chefes da Câmara e do Senado e desrespeitando a imunidade parlamentar.
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