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O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) se pronunciou após ser um dos alvos da 24ª da operação Lesa Pátria, deflagrada nesta quinta-feira (18).

O parlamentar criticou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que autorizou a busca e apreensão na casa e no gabinete de Jordy.

O deputado chamou a ação de “medida autoritária”, negou qualquer ligação com a quebradeira de 8 de janeiro de 2023, fato ocorrido há mais de um ano e que ainda permanece sob ordem de Moraes prendendo pessoas e invadindo casas.

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“O que estão fazendo é óbvio. Tem o intuito de perseguir seus adversários e também estão mirando as eleições municipais, já que eu sou pré-candidato a prefeito de Niterói. É óbvio que tem um viés totalitário, intimidatório e não tem respaldo legal”, afirmou.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, o deputado afirmou que teve arma e celular recolhidos pela PF e que não sabia do que se tratava até ver a notícia na imprensa. O deputado ainda mencionou as arbitrariedades dos inquéritos ilegais mantidos no STF por Alexandre de Moraes, e aproveitou para afirmar que é lamentável a ditadura instalada no Brasil. (VEJA VÍDEO)

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É inacreditável o que nós estamos vivendo. Esse mandado de busca e apreensão que foi determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, isso aí é a verdadeira constatação de que estamos vivendo em uma ditadura”, afirmou.

A corporação afirma que a ação busca identificar pessoas que tenham planejado, financiado e incitado atos com pautas antidemocráticas de outubro de 2022 ao início do ano passado. Segundo o deputado, a operação é uma “medida autoritária, sem fundamento, sem indício algum, que somente visa perseguir, intimidar e criar narrativa às vésperas de eleição municipal”.

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Jordy é pré-candidato a prefeito de Niterói. “Fui acordado hoje às 6h, estava dormindo com a minha filha e a minha esposa. E fui acordado com fuzil no rosto pela Polícia Federal”, relatou o congressista, afirmando que os agentes foram gentis e disseram estar apenas cumprindo ordens. “Eu até falei para os policiais federais: ‘antes vocês iam na casa de políticos corruptos, políticos que tinham alguma investigação por corrupção. Hoje, vocês estão indo por conta de determinação de uma pessoa que se julga o dono do Brasil e que quer perseguir seus adversários nesse inquérito do fim do mundo’”, disse Jordy.

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