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A Foxconn, uma das maiores fornecedoras da Apple, disse que está cooperando com autoridades chinesas, após uma mídia estatal chinesa informar que a empresa de eletrônicos enfrenta investigações por impostos e uso de terra na China.

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A Foxconn já foi alvo de inúmeros protestos de trabalhadores por não cumprir os acordos feitos com os trabalhadores referente a remuneração e trabalho análogo a escravo.

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As ações da Foxconn Industrial Internet sofreu um tombo de 10%, o limite diário de queda, após o anúncio da sua controladora Foxconn Technology Group.

O jornal estatal Global Times reportou no domingo (22) que autoridades tributárias chinesas estão analisando instalações da Foxconn no sul da província de Guangdong e leste da Jiangsu, enquanto autoridades de recursos naturais lideram investigações sobre uso de terra nas províncias de Henan e Hubei. De acordo com a última lista de fornecedores da Apple, a Foxconn fabrica para a Apple em três das províncias citadas.

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A Foxconn, conhecida formalmente como Hon Hai Precision Industry, emitiu uma declaração no mesmo dia respondendo aos relatos da mídia sobre as investigações das autoridades chinesas e afirmando seu compromisso de cumprir a lei. “Cooperaremos ativamente com as unidades relevantes no trabalho e nas operações relacionadas”, disse o comunicado.

O fundador da Foxconn, Terry Gou, deixou o conselho de diretores da empresa em setembro, dias após anunciar sua candidatura na corrida presidencial de Taiwan. Os críticos de Gou dizem que seus interesses comerciais na China o tornam suscetível à pressão de Pequim.

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Como a disputa entre China e Taiwan são crescentes a investida do governo comunista chinês sobre a empresa pode ter objetivos políticos, entretanto em países com esta ideologia os riscos empresariais são muito superiores.