Falta de eficiência energética no Brasil aumenta ha anos aponta estudo. De acordo com a pesquisa, a transição para um novo modelo energético é um fator importante para que o Brasil possa avançar e se desenvolver.
Entretanto, o relatório foi feito por José Goldemberg, professor emérito e ex-reitor da Universidade de São Paulo (USP). Ele atualizou uma análise sobre o mesmo tema produzida no fim dos anos 1990.
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Enquanto no Brasil este índice foi de 1,41 em 2017, na União Europeia ficou em 3,08. Segundo a projeção do autor do estudo, seriam necessários 20 anos para que o Brasil chegasse ao mesmo patamar do bloco europeu.
Contudo, o trabalho avaliou o consumo de energia por pessoa. O que é medido em toneladas de petróleo, uma forma de nivelamento das análises de diferentes fontes.
Em contrapartida, enquanto no Brasil o índice foi de 1,41 em 2017, na União Europeia ficou em 3,08. De acordo com a projeção do autor do estudo, seriam necessários 20 anos para que o Brasil chegasse ao mesmo patamar do bloco europeu.
No entanto, para José Goldemberg, nas últimas décadas as políticas para a área consideraram que a melhoria destes dois índices caminhava de forma conjunta, mas o estudo mostra que não.
Isto porque, para chegar ao nível de países desenvolvidos, em especial da União Europeia, o pesquisador defende uma nova abordagem. Baseada em eficiência energética. Essa perspectiva implica aproveitar mais a energia gerada, com um uso mais eficaz.
Entretanto, o professor da Usp acredita que precisam ser implementadas políticas de eficiência também nos setores econômicos. Atualmente, o consumo energético por segmento é distribuído da seguinte forma: transportes (34,8%), industrial (33,8%), energético (11,2%), residencial (10,6%), comercial e público (5,2%) e agropecuário (4,4%).