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Fim da segurança no campo MST transforma PM em refém

Nos últimos anos a tranquilidade reinava quando o assunto era o MST, porém deste de o início de 2023 o movimento vem aterrorizando o Brasil. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) interditou a rodovia PR-170, em Guarapuava, na região Central do Paraná, na manhã desta quinta-feira (19), e agrediu e reteve dois policiais militares que foram até o local para solicitar a liberação da via.

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Em nota, a Polícia Militar do Estado informou que os dois policiais do 16º Batalhão de Polícia Militar iniciaram uma negociação com os manifestantes para o desbloqueio da pista. No entanto, a situação se agravou quando os oficiais foram agredidos. De acordo com a própria PM e a Secretaria de Segurança Pública, os agentes passam bem.

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Em um vídeo gravado pelo próprio movimento, o MST afirma que a interdição é um protesto pela regularização fundiária de 14 comunidades camponesas Sem Terra e de Posseiros, nos municípios de Inácio Martins, Pinhão e Guarapuava e Reserva do Iguaçu. Eles reclamam, ainda, que deram 90 dias ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para a resolução do problema, mas o prazo foi encerrado nessa quarta-feira (18).

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), condenou a ação do MST e chamou de “terrorismo” as agressões contra os policiais militares no Paraná.

“Uma barbaridade em Guarapuava. Um grupo de bandidos dos Sem Terra, supostamente pedindo reforma agrária, pegam dois policiais militares que pacificamente tentavam liberar a estrada, chegam a carregar e ameaçar os agentes de sequestro. Isso é terrorismo”, declarou nas redes sociais.

Lupion comenta que, além da afronta ao direito de propriedade, situação recorrente praticada pelo movimento, o grupo também passe a afrontar agentes responsáveis pelo cumprimento da lei. “É preciso investigar e aplicar medidas duras contra esses agressores. Não é possível que, agora, movimentos de Sem Terra se achem no direito de afrontar não só as leis, mas os agentes responsáveis pelo cumprimento delas. É um absurdo total.”, critica Lupion.

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O MST nega a agressão e diz que a notícia se trata de uma fake news. Por meio de nota, o grupo dos camponeses, assim como se autointitulam, afirma que “é falsa a informação que circula em redes sociais de que o MST teria feito policiais reféns na manhã desta quinta-feira (19), em Guarapuava (PR)”. 

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