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Focus projeta queda da inflação e dólar para 2023. Economista afirma, “Banco Central está trabalhando bem”. De acordo com o relatório Focus do Banco Central, divulgado nesta terça-feira, 25, o mercado projeta queda da inflação.

Desta forma mesmo com as criticas incansáveis do presidente Lula, ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, o mesmo continua mostrando sua competência e capacidade, não por acaso ganhou prêmio internacional como melhor condutor de Banco Central.

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Segundo o economista Alan Ghani, em entrevista a Jovem Pan, o que mais chama atenção foi novamente uma queda da projeção de inflação e isso é bastante importante. Porque o Banco Central pra reduzir a taxa de juros ele não mira apenas na inflação corrente.

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“Mas é muito importante também que as projeções caiam, ou seja, a ancoragem das expectativas, isto porque quando as expectativas estão desancoradas, significa que pode contaminar a inflação corrente a medida que o mercado acredita que vai ter inflação se antecipa e acaba reajustando os preços, não é o que ocorreu”, explica.

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Houve queda da projeção então vai se consolidando um cenário inflacionário mais benigno, e consolidando também quedas.

As taxas de juros o Focus projeta uma Selic em 12% para o final do ano, também houve redução da taxa de câmbio com o dólar a R$4,97 que também tem um impacto positivo na inflação.

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O relatório apenas está projetando o que o mercado espera, então isso mostra que o mercado está com uma expectativa mais positiva para o segundo semestre exatamente.

“Ele está mais otimista e otimismo em relação à inflação é bastante importante justamente para não contaminar a inflação de agora, a inflação corrente”, analisou ele.

Então isso foi uma boa notícia, em relação a atividade econômica está agora estagnada a projeção em 2,34% também vai se consolidando um crescimento próximo de 2% no Brasil. Selic a 12% e inflação entre 4,5 e 5% para 2023.

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Qual a perspectiva do desenrola Brasil?

Segundo o economista o desenrola para renegociação de dívidas de bancos e agora com as lojas também aderindo a isso. porque o país tem muita gente super endividada, inclusive é um programa mais negativo do que positivo. Segundo ele isso pode incentivar novas inadimplências.

Segundo Ghani, “é incentivando mais inadimplência, porque existe algo em economia que a gente chama de “moral hazard”, é o risco moral que significa isso, quando eu tenho um programa dessa magnitude, aquela pessoa que é adimplente ela fala bom porque eu vou ser adimplente se no final das contas o governo vai me salvar?

Então não tem um incentivo para pagar as minhas contas em dia e aquele que é inadimplente eu reforço o comportamento para ele continuar inadimplente. Por isso eu vejo que é um programa muito pontual mas que não resolve o problema. A longo prazo pelo contrário, ele estimula ainda mais a inadimplência, finalizou.