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Funcionários do BC insatisfeitos com Lula comunicam greve ás vésperas do Copom

Open Banking deve iniciar em 2020 de acordo com Banco Central
Banco Central do Brasil, fachada externa. Brasília, 02-03-2017. Foto Sérgio Lima/Poder 360.

Os servidores do Banco Central farão uma paralisação de 24 horas na próxima quarta-feira (13). A categoria pede a criação de uma retribuição por produtividade institucional, reajuste salarial e a distribuição de cargos comissionados.

A entidade destaca, ainda, que essa conjunção de greves demonstra a insatisfação generalizada dos servidores com as políticas do governo Lula para o funcionalismo.

A informação foi confirmada pelo Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central nesta segunda-feira (11).

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Em nota, o Sinal informou que o movimento começou em julho e sua radicalização reflete a indignação da categoria quanto ao tratamento assimétrico que vem recebendo do governo, que foi resumido no fracasso da reunião do último dia 05.

“Na ocasião, o encontro foi marcado pelo endurecimento do Executivo mesmo em relação às demandas não-salariais dos servidores do BC, sem impacto no orçamento federal”.
Atualmente, os funcionários da instituição trabalham no sistema de “operação padrão”, com 70% de adesão, prejudicando a continuidade e a implementação de projetos importantes como a nova moeda digital Drex e o Pix parcelado.

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O sindicato disse, ainda, que essa inflexibilidade está produzindo mais uma fissura na relação do governo com o funcionalismo “e levando-o a enfrentar outra paralisação em um órgão de Estado importante para a economia, como o Banco Central, além dos prejuízos que já vem colhendo com a greve dos auditores fiscais da Receita Federal”.

O movimento ocorre em meio a reunião do Copom, que começa nesta terça-feira (12), e definirá o novo patamar da taxa de juros (Selic).

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