Patrocinado

Nessa segunda-feira (22), o Supremo Tribunal Federal (STF) fez mais uma sinalização contra as prerrogativas do Legislativo no Brasil. O ministro Gilmar Mendes, suspendeu cinco ações judiciais que reivindicam a constitucionalidade da lei sobre o marco temporal.

LEIA: Com aumento do risco, títulos de inflação de curto prazo atingem maior taxa em um ano no Tesouro Direto

As ações estão suspensas até que o Supremo decida sobre a legalidade da norma aprovada pelo Congresso Nacional. Mendes reconhece, em seu despacho, a existência de um conflito em torno da Lei 14.701/2023, e diz que a situação gera “grave insegurança jurídica”.

MAIS: Governo Lula consegue recorde de endividamento do Brasil, e coloca Dilma em 2º lugar

Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui. Acompanhe-nos pelo Canal do Whastapp. Clique aqui

MAIS: A “farsa do Arcabouço fiscal de Lula” é apresentada em relatório

O decano, porém, antecipou que um acordo será firmado com a participação de partidos políticos e outros agentes da sociedade civil que acionaram o STF, além de representantes do Judiciário, Executivo e Legislativo. Cada um dos envolvidos terá 30 dias para fazer uma proposta para discussão das ações.

SAIBA: Lula ignora princípios de economia e defende gastos, Ibovespa responde com queda

O marco temporal determina que os povos indígenas só têm direito a reivindicar terras que ocupavam ou disputavam na data da promulgação da Constituição, em 5 de outubro de 1988. Mas a Corte estabeleceu divergência, declarando inconstitucional este entendimento e o Congresso reagiu promulgando a ideia tradicional.

MAIS Rodrigo Pacheco “é omisso e envergonha o eleitor mineiro que o elegeu”, afirma Malafaia

Mesmo com o veto do presidente Lula, deputados e senadores derrubaram a canetada e restabeleceram o texto. E então o governo Lula afirmou que recorreria ao STF para que sua vontade prevalecesse ao Congresso.

Lula recentemente assinou um decreto que atinge o direito Constitucional a propriedade privada, até o momento nada foi feito no sentido de reverter este golpe dado pelo executivo no Agro brasileiro.