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Após o governo do Rio Grande do Sul declarar estado de calamidade pública em decorrência dos fortes temporais que afetam mais de 100 municípios, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), determinou na quinta-feira (2) o envio de ajuda humanitária ao estado através do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBM-GO).

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Na madrugada da sexta-feira (3), seis viaturas do CBM-GO partiram de Goiânia em direção a Caxias do Sul (RS) para auxiliar as vítimas das chuvas. A força-tarefa conta com 21 militares da corporação, distribuídos em cinco caminhonetes, um caminhão, quatro embarcações de salvamento e quatro cães.

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Caiado gravou vídeo para as redes sociais em que disse que “agora é o momento de todo o Brasil se unir para ajudar o Rio Grande” e expressou solidariedade com os gaúchos. Anunciou ainda o estabelecimento de um gabinete de crise para gerenciar a situação com a parceria do Conselho Nacional dos Bombeiros Militares do Brasil (Ligabom) que é presidida pelo comandante do CBM-GO, coronel Washington Luiz Vaz Júnior.

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A viagem dos goianos está sendo coordenada pelo Gabinete de Gestão de Crise montado no Comando Geral do Corpo de Bombeiros para auxiliar nas ações da Ligabom. Em Goiás, o gabinete é responsável por gerir a distribuição de equipes e recursos de todo o país. O gabinete é formado pelo CBM-GO, a Defesa Civil e o Batalhão de Operações, Proteção Ambiental e Resposta a Desastres. Ainda há a possibilidade do envio de mais profissionais e veículos de apoio técnico, ações que estão sendo definidas em colaboração com a prefeitura de Porto Alegre e da Ligabom.

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Além das equipes do Corpo de Bombeiros locais, o Rio Grande do Sul conta também com a colaboração de bombeiros de Santa Catarina, São Paulo e Paraná. Segundo o governo estadual, estão em deslocamento, além de Goiás, equipes de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e do Rio de Janeiro.

De acordo com a Defesa Civil gaúcha, 235 municípios foram afetados pelas chuvas que tiveram início no dia 24 de abril. Com isso, mais de 23 mil moradores estão desalojados. Até o momento, os temporais deixaram pelo menos 37 mortos, além de 74 desaparecidos.