As ações da Apple caíram 3,74% às 12 horas (hora local) desta quinta-feira (21), após o governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ter apresentado uma ação judicial contra a empresa, alegando que a gigante tecnológica criou um monopólio no mercado de smartphones com seu modelo de iPhone.
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– Os consumidores não deveriam ter que pagar preços mais altos porque as empresas violam as leis antitruste – disse o procurador-geral Merrick Garland em um comunicado.
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O Departamento de Justiça afirma que a Apple usou seu controle sobre o iPhone para “participar em um tipo de conduta ilegal, de maneira ampla e sustentada”.
Entre outras coisas, o processo alega que a Apple impede o desenvolvimento bem-sucedido dos chamados “super aplicativos” que permitiriam aos consumidores trocar de smartphone com mais facilidade.
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A Apple também é acusada de bloquear o desenvolvimento de aplicativos de streaming que permitiriam aos usuários desfrutar de vídeos de alta qualidade sem ter que pagar por mais espaço na nuvem ou hardware para que o telefone pudesse suportá-los.
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A Apple, com sede em Cupertino (Califórnia), negou as acusações e acusou o governo americano de ter ultrapassado os limites nas acusações, segundo um comunicado divulgado pela imprensa local.
– Este processo ameaça quem somos e os princípios que diferenciam os produtos Apple em mercados intensamente competitivos – defendeu-se a Apple, garantindo que se o processo for bem sucedido, será estabelecido “um perigoso precedente”, dando poder ao governo para intervir no desenho da tecnologia.
A Apple é uma das empresas mais poderosas do mundo, com receitas anuais de quase 400 bilhões de dólares (R$ 1,9 trilhão) e, até recentemente, um valor de mercado de mais de 3 trilhões de dólares (R$ 14,9 trilhões).