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A partir do ano que vem, a vacina contra a Covid será incorporada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) no Brasil. O Ministério da Saúde recomenda que estados e municípios priorizem a vacinação de crianças de 6 meses a menores de 5 anos e grupos com maior risco de desenvolver formas graves da doença.

A decisão ocorre na mesma semana que uma das farmacêuticas fabricantes da vacina Covid, Pfizer apresenta queda em seus resultados devido ao fim da pandemia mundial e imensa queda de venda de vacinas.

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A mudança está alinhada com as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e visa a fortalecer o programa nacional de vacinação, justifica o ministério.

Seguindo recomendação recente da OMS, a dose da vacina contra a Covid será incorporada ao calendário anual de vacinação para grupos prioritários. Na campanha de 2024, serão mantidos os mesmos grupos prioritários de 2023.

Quanto aos demais grupos, como de costume, o Ministério da Saúde abrirá a vacinação para eles após atender os grupos prioritários. O foco principal é diminuir a gravidade da doença, hospitalizações e óbitos.

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Para os adultos imunocompetentes, ou seja, sem doenças de base, as doses já recebidas oferecem proteção contra a gravidade da doença. A infecção respiratória ainda pode ocorrer, mas a gravidade é menor.

As vacinas também protegem contra a Covid longa, conforme estudos já demonstraram. Portanto, até o momento, não seria necessário receber uma nova dose para adultos imunocompetentes. No entanto, é importante lembrar que a doença é nova e caso surjam novas variantes que escapem da proteção das vacinas existentes, as recomendações poderão ser alteradas.

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O Ministério da Saúde contratou um estudo nacional para investigar a Covid longa, que afeta pessoas que tiveram a doença e continuam apresentando sintomas por longos períodos de tempo. Esse estudo vai entrevistar cerca de 33 mil pessoas em todo o país e fornecerá dados importantes para a criação de políticas públicas relacionadas a esse problema. O estudo está sendo coordenado pelo pesquisador Pedro Hallal, da Universidade Federal de Pelotas.

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Quanto aos números da doença, o Brasil segue uma tendência global e registra oscilações. Alguns estados apresentam aumento de casos entre a população adulta, enquanto outros demonstram sinais de interrupção no crescimento de notificações. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) tem monitorado esses dados e observa um aumento lento nas ocorrências de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em idosos em alguns estados, mas sem reflexo no total de casos identificados.

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