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O governo federal planeja blindar os vidros do Palácio do Planalto e fortalecer a segurança do edifício um ano após a depredação sofrida durante as invasões das sedes dos três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro de 2023. Entretanto, a depredação ocorreu sem nenhuma segurança ou resistência, ou seja, mesmo se os vidros fossem blindados elas ocorreriam. Os prédios estava abertos e imagens mostram que as depredações ocorreram quando alguns já estavam dentro dos prédios e não para entrar neles.

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Segundo o Estadão, o custo estimado da reforma no térreo do prédio é de 8 milhões de reais. Para que a blindagem seja realizada, no entanto, o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) precisa da autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), dado que o Palácio do Planalto é um patrimônio tombado.

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Para um governo eleito pelo povo a preocupação de Lula com segurança um ano após os atos é vista com estranheza por muitos.

O Supremo Tribunal Federal (STF) atualizou para 12 milhões de reais o prejuízo aos cofres públicos provocado pelos atos de vandalismo na Corte em 8 de janeiro. Ao todo, 951 itens foram furtados, quebrados ou completamente destruídos. Alguns dos valores de itens que constam da relação causam estranheza por serem considerados muito altos como por exemplo fotografias cotadas a mais de R$ 100 mil.

É importante lembrar que o Supremo tem imposto além das penas, multas astronômicas aos seus condenados, que segundo ele é para arcar com os prejuízos causados.

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A Corte teve o maior prejuízo entre as sedes atacadas. Antes, o tribunal tinha registrado um gasto de 11,4 milhões de reais.

Em seguida, vêm o Congresso, com 4,9 milhões (2,7 milhões de reais na Câmara e 2,2 milhões no Senado de reais), e o Planalto, com 4,3 milhões de reais. Os valores para blindagem do planalto são superiores ao prejuízo mencionados do Planalto e Senado juntos.

Balanço da PGR sobre 8 de janeiro

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou 1.412  pessoas ao Supremo Tribunal Federal pelas invasões de 8 de janeiro, sendo 1.156 por incitar os atos antidemocráticos. Ao todo, 248 foram denunciadas pela execução dos ataques. Há ainda duas denúncias contra 8 agentes públicos acusados de omissão imprópria, nenhum deles do governo Lula, os que representavam o governo Lula foram todos polpados, mesmo o General G. Dias que serviu água aos manifestantes no dia do ato e que era o braço direito de Lula na ABIN.

Esta foi a maior prisão em massa da história e ainda sem materialidade de provas contra a maioria dos presos e acusados. Pela ausência do devido processo legal os presos são considerados presos políticos. Idosos e crianças foram mantidos por dias na academia da polícia federal em Brasília, sem água e alimento adequado, pessoas passaram mal.

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Os dados ainda apontam 797 manifestações pela concessão de liberdade enviadas ao Supremo em resposta a pedidos formulados pelas defesas ou no momento da apresentação das denúncias.

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