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Governo nomeou filho de GDias para cargo de chefia em 08 de fevereiro. Gabriel Lopes Gonçalves Dias, de 38 anos, filho do general Gonçalves Dias (GDias) – investigado por omissões nos atos de 8 de Janeiro –, foi nomeado a um cargo de chefia no Ministério dos Portos e Aeroportos em 8 de fevereiro, a nomeação teve a assinatura do ministro Márcio França, exatamente um mês após as ocorrências vinculadas a seu pai. A informação foi revelada pelo site Metrópoles.

Gabriel recebe, no cargo, uma remuneração de R$ 11,3 mil e uma verba indenizatória de R$ 658. Ele lidera atualmente a Assessoria de Assuntos Parlamentares e Federativos do ministério.

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No momento da sua nomeação, seu pai, GDias, estava à frente do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República e enfrentava críticas da oposição, que o acusavam de permitir invasões no Palácio do Planalto e cobrava uma CPMI. GDias foi exonerado por Lula em abril, após a exposição de vídeos de segurança.

Fontes internas, incluindo líderes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), apontaram suspeitas à equipe de GDias após vândalos conseguirem acesso ao Planalto.

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Mensagens no telefone de GDias indicam Gabriel como um intermediário buscando melhorar a imagem do ex-GSI na CPMI do 8 de Janeiro. Uma delas destaca que Gabriel usaria um encontro com o presidente da comissão, deputado Arthur Maia, para abordar o assunto. O que foi negado pelo parlamentar.

GDias revelou tal informação ao advogado João Paulo Cunha, ex-deputado do PT e condenado no Mensalão, que atua na defesa do ex-GSI de Lula.

Vale destacar que, antes de sua atual posição, Gabriel Dias trabalhou com o ex-deputado federal Danilo Cabral e foi assessor técnico na presidência da Câmara dos Deputados.

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