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Inflação na Argentina acelera 7,7% em março chega a 104,3%. O índice de preços ao consumidor da Argentina subiu 7,7% em março ante fevereiro, com alta anual de 104,3%, informou nesta sexta-feira (14) o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec).

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Os dois resultados apresentam aceleração na alta dos preços, após alta mensal de 6,6% e anual de 102,5% vista em fevereiro.

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Em relatório, o Itaú apontou que a alta de 7,7% também superou a projeção do mercado, que era de 7%.

A inflação acelerou pelo quarto mês consecutivo, levando a inflação trimestral anualizada para 120% no 1T23, de 88,4% no 4T22.
O núcleo da inflação atingiu 7,2% em março (abaixo dos 7,7% em fevereiro), liderado por alimentos e bebidas.

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O núcleo de inflação anualizado saltou para 119,0% no trimestre encerrado em março, ante 84,0% em dezembro.

Os preços dos itens regulados subiram 8,3% no comparativo mensal e 97,1% no comparativo anual, com destaque para os reajustes nas mensalidades escolares.

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Os preços dos produtos sazonais subiram 9,3% no comparativo mensal e 127,3% no comparativo anual.

“As expectativas de inflação perderam a ancoragem devido a políticas fiscais e monetárias frouxas e apesar da grande contração esperada na atividade. Recentemente, aumentamos nossa projeção de inflação para este ano de 100% para 110%, com base em nossa expectativa de uma aceleração acentuada no 1T23. Esperamos outro aumento na taxa Leliq (taxa básica de juros do país, atualmente em 78%) na próxima reunião do banco central”, avalia o Itaú.

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