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Itaú e Santander entram na lista da CPI das Americanas. Depois que a Americanas admitiu uma fraude de mais de R$ 20 bilhões e que o presidente da empresa, Leonardo Coelho Pereira, falou em conivência das empresas de auditoria e de instituições bancárias, deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Americanas apresentaram pedido de convocação do Itaú (ITUB4) e do Santander (SANB11).

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Os requerimentos, assinados por Tarcísio Motta (Psol-RJ) e Fernanda Melcionna (Psol-RS), convocam Mario Roberto Opice Leão, presidente do Santander, e Milton Maluhy Filho, presidente do Itaú.

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O depoimento “será fundamental para que esta Comissão possa compreender em que medida houve leniência e/ou conivência das instituições bancárias”, escreveram os parlamentares na justificativa do requerimento.

Os bancos, em nota à imprensa, negaram qualquer envolvimento na fraude.

Os deputados também querem uma série de documentos da Americanas:

O relatório produzido pelos assessores jurídicos da administração da Americanas contendo achados preliminares acerca dos fatos narrados no fato relevante de 11 de janeiro de 2023 sobre lançamentos contábeis;
Os documentos produzidos pelo comitê de investigação independente e entregues a assessores jurídicos e que serviram de base para a confecção do mencionado relatório, objeto da requisição 1 (anterior);
Os chamados “documentos complementares identificados pela Administração e seus assessores após reunião com o Comitê”, que “indicam que as demonstrações financeiras da Companhia vinham sendo fraudadas”;
As planilhas e os trabalhos de refazimento das demonstrações financeiras históricas da Companhia realizados pelos assessores financeiros e contábeis da empresa; e
Os trabalhos de ajustes contábeis definitivos (quando forem finalizados).
Os requerimentos ainda não foram votados na CPI. Também há pedidos, protocolados antes mesmo de a varejista admitir a fraude, para a oitiva dos responsáveis pelas empresas de auditoria PwC e KPMG, que teriam repassado à diretoria da Americanas orientações sobre como burlar a fiscalização do Conselho de Administração.