Após os ataques do Irã, em sua primeira mensagem pública postada no X neste domingo (14), o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou: “Interceptamos. Bloqueamos. Juntos venceremos”.
Seu ministro da Defesa, Yoav Gallant, também se manifestou. “A campanha ainda não terminou. Estamos alertas e fortes”, disse o militar, após uma reunião de avaliação do Gabinete de Guerra.
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Segundo as Forças de Defesa de Israel, mais de 300 drones e mísseis foram lançados pelos iranianos no sábado (13) – e 99% deles foram interceptados.
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Apenas uma menina de 7 anos, residente no sul do país, sofreu ferimentos graves. Atingida na cabeça por estilhaços, ela foi levada inconsciente para o hospital, na região de Negev.
Em uma conversa telefônica com Netanyahu, o presidente norte-americano Joe Biden elogiou a “capacidade notável de Israel de se defender até mesmo de ataques sem precedentes”. Segundo ele, o país “enviou uma mensagem clara a seus inimigos”.
Biden ainda convocou uma reunião com líderes do G7, o grupo dos países mais industrializados do mundo, para discutir os próximos passos do conflito.
A videoconferência está programada para acontecer ainda neste domingo, sob a condução da primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, atualmente na presidência rotativa do bloco.
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O Conselho de Segurança da Nações Unidas também marcou um encontro de urgência, a pedido do embaixador de Israel na organização, Gilad Erdan.
Em um documento enviado à ONU, o diplomata afirma que “chegou o momento do Conselho de Segurança tomar ações concretas contra a ameaça iraniana”. Isso inclui, segundo ele, “classificar a Guarda Revolucionária do Irã como um grupo terrorista”.
Regime iraniano considera ofensiva bem-sucedida e manda recado para os EUA
“Os bravos filhos da Guarda Revolucionária, com a colaboração e coordenação de todos os setores de defesa e políticos do país, abriram uma nova página na história da autoridade do Irã e deram uma lição ao inimigo sionista” disse neste domingo o presidente iraniano, Ebrahim Raisí.
O general Mohamad Hosein Baqerí, chefe do Estado Maior das Forças Armadas Iranianas, ainda fez um alerta para o governo norte-americano.
“Por meio da embaixada suíça, enviamos uma mensagem aos Estados Unidos avisando que, se cooperarem com Israel em suas possíveis ações contra o Irã, suas bases não terão segurança alguma”, disse, referindo-se aos postos dos EUA no Oriente Médio.
Segundo os militares do país, a ofensiva de sábado foi bem-sucedida. Eles destacam a destruição de um centro de inteligência israelense e da base aérea de onde decolaram os caças que atacaram o consulado iraniano em Damasco, no último dia 1º (a investida, atribuída a Israel, porém não confirmada por Israel, que deixou ao menos oito mortos).