Linha financeira de liquidez sustentável liberada pelo Banco Central

Linha financeira de liquidez sustentável liberada pelo Banco Central
Foto: Regiane Alves
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Linha financeira de liquidez sustentável liberada pelo Banco Central. Por meio das linhas financeiras de liquidez, as instituições financeiras poderão, a partir de 16 de novembro, usar debêntures e notas comerciais como garantia para obter empréstimos junto ao BC. A autoridade monetária já havia indicado a intenção de criar uma linha verde no âmbito dessa iniciativa, mas ainda não havia detalhado quando isso ocorreria.

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Desta forma, o comunicado aconteceu nesta quinta-feira (21), pela diretora de Assuntos Internacionais e Riscos Corporativos da autarquia, Fernanda Guardado. Assim, o Banco Central prevê para o próximo mês a criação da linha financeira de liquidez sustentável dentro de suas ações verdes.

Contudo, ao participar do Seminário Sustentabilidade no 50º Ciclo de Reuniões do Mercosul Financeiro, Guardado indicou para dezembro a implementação de critérios de sustentabilidade. Critérios para seleção de contrapartes e de investimentos na gestão das reservas internacionais e, para dezembro de 2022, a criação do bureau de crédito sustentável.

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E ainda, segundo a diretora, no âmbito da supervisão do BC, a intenção também é estruturar e ampliar a coleta de informações sobre riscos socioambientais até o último mês deste ano e realizar testes de estresse climático até abril do ano que vem.

A diretora destacou que esses choques trazem grandes desafios para a condução da política monetária e podem, no longo prazo, afetar a produtividade, o crescimento da atividade e “quiçá até a taxa de juros neutra da economia”. Ela ponderou que riscos sociais, ambientais e climáticos podem afetar a estabilidade de preços e a estabilidade financeira, o coração da missão da autoridade monetária.

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No entanto, Guardado explicou que esses choques trazem grandes desafios para a condução da política monetária e podem, no longo prazo, afetar a produtividade, o crescimento da atividade e “quiçá até a taxa de juros neutra da economia”.

Em conclusão, a diretora pontuou que as consequências dos fenômenos El Niño e La Niña na América do Sul são vistas com cada vez mais frequência, afetando a agricultura e a geração de eletricidade por conseguinte, a inflação nos países do bloco.