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O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), disse na 5ª feira (17.ago.2023) que o Brasil precisa de uma lei que proteja ex-presidentes. A declaração foi em referência às acusações feitas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no caso das joias, que mesmo sem provas a Suprema Corte, permitiu quebra de sigilos de Bolsonaro.

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“A gente tem de ter uma legislação que não proteja nada de errado, mas que dê uma certa qualidade de vida para qualquer ex-presidente quando deixe a Presidência da República. É assim nos Estados Unidos e nos países mais civilizados”, falou Lira a jornalistas.

A perseguição da Suprema Corte, Tribunal Superior Eleitoral e do governo Lula a Bolsonaro, com a ajuda de grande parte da imprensa brasileira tem assustado a todos.

Lira defendeu a entrada de seu partido no governo Lula e citou que sem maioria no Congresso não é possível governar. Porém, afirmou que a decisão cabe ao petista. “O governo que se elegeu não elegeu maioria no Congresso Nacional. Como ele vai governar? Não existe meio governo de coalizão ou meio ‘toma lá, dá cá’. Ou é governo de coalizão, ou é ‘toma lá, dá cá’”, disse.

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Quando questionado sobre como seria essa legislação, o presidente da Câmara disse que não tem ideia. “Só acho que o tratamento [dado a Bolsonaro no caso das joias] não é o tratamento que seja dado à instituição presidente da República”, falou, citando problemas que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os ex-presidentes Michel Temer (MDB) e Dilma Rousseff (PT) tiveram.

O congressista conversou com jornalistas durante ato de filiação ao PP do secretário da Casa Civil do Estado de São Paulo, Arthur Lima, na capital paulista.

Lira tem sido o “cacique” de Lula na Câmara e em troca de emendas e cargos tem conseguido aprovar os interesses do governo na casa, entre eles a reforma tributária que foi aprovada em menos de 24hs após a apresentação do texto, algo fora do rito.

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