Lucro da PetroReconcavo recua 50% no trimestre. A PetroReconcavo (RECV3) divulgou seus resultados do primeiro trimestre de 2023 (1T23), apresentando um lucro líquido de R$ 199,513 milhões no período, queda de 50% na comparação com igual período do ano anterior (1T22).
A petroleira, por sua vez, viu sua receita líquida subir 2%, indo de R$ 703,476 milhões no 1T22 para R$ 719,212 milhões no 1T23.
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O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) caiu 19% na base de comparação anual, a R$ 334,836 milhões, com margem Ebitda em queda de 12,4 pontos percentuais (p.p.), a 46,6%. Já o Ebitda ajustado pelo hedge foi a R$ 406,304 milhões, também uma queda anual de 19%, enquanto a margem Ebitda ajustada pelo hedge teve baixa de 12 p.p., para 51,4%.
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“Os resultados financeiros do primeiro trimestre de 2023 refletem uma combinação de dois vetores principais: (i) de um lado seguimos na trajetória de aumento da nossa produção, com um crescimento de 6% versus o 4T22 e de 25% versus 1T22, e; (ii) de outro lado uma piora nos preços das commodities, impactando negativamente as receitas da companhia, com o Petróleo tipo Brent apresentando um preço médio de US$81 por barril, queda de 8% comparado ao trimestre anterior”, aponta a companhia no release de resultados.
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Além disso, a companhia verificou um aumento nos custos operacionais e despesas associados ao closing da aquisição
da SPE Tiêta, bem como alguns custos extraordinários em decorrência da interdição do Polo Bahia Terra, falhas em infraestruturas de escoamento e processamento de gás de terceiros e despesas pré-operacionais relacionadas à mobilização de novos equipamentos.
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Já o crescimento de 6% na produção média diária comparado ao trimestre anterior, explica-se em parte pela incorporação da SPE Tiêta, em março, e também pelo crescimento orgânico da produção do Ativo Bahia, em particular no gás natural nos
campos de Polo Miranga, aponta.
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O custo médio de produção do 1T23 foi de US$ 12,92, alta de 6% versus o trimestre anterior.
O montante investido em Perfuração, Workovers e Facilidades no primeiro trimestre de 2023 somou R$ 187 milhões.
A dívida líquida da petroleira foi de R$ 711,2 milhões ao fim do trimestre, ante uma dívida líquida negativa de R$ 37,3 milhões ao fim do trimestre anterior.
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A relação dívida líquida sobre Ebitda dos últimos doze meses foi para 0,47 vez, uma baixa de 0,65 vez ante o fechamento do 1T22, quando estava em uma relação de 1,12 vez.