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Taxa de juros da Argentina deve ir a 97% para combater inflação superior a 104%. A taxa básica de juros da Argentina, que seria equivalente a Selic no Brasil, deve subir para o patamar recorde de 97% ao ano para conter a inflação na casa dos 104%.

Segundo informações do jornal argentino La Nacíon, o banco central argentino deve anunciar um pacote de medidas nesta segunda-feira (15) com objetivo de reconduzir a economia do país de volta aos trilhos.

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Assim, o ministro da Economia argentino, Sergio Massa, pode colocar em marcha o plano para tentar conter a subida desenfreada de preços.

Conforme a reportagem, a medida mais enérgica na Argentina será a subida dos juros. A proposta chegou a cogitar uma taxa de 110% ao ano, mas acabou ficando no patamar de 97%.

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Caso os juros atinjam esse nível, vão superar um novo recorde na Argentina. É importante lembrar que a Argentina tem praticado inúmeros malabarismos para conter a inflação, sem sucesso. Já pratica inclusive o congelamento de preços. O presidente do país Alberto Fernández esteve recentemente no Brasil pedindo apoio financeiro ao presidente Lula, que se comprometeu conversar com o Congresso e financiar o país.

Selic recorde na Argentina
No final de abril, o país vizinho elevou os juros de 81% para 91%, em cima da banda recorde de 86% em setembro de 2019, na então era Macri.

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Os argentinos enfrentam uma das taxas de inflação mais altas do mundo em 104%. Eles precisam economizar cada vez mais à medida que os salários ficam defasados, alimentando raiva e frustração no país.

Portanto, um em cada quatro argentinos caiu na pobreza, em um país que no início dos anos 1900 estava entre os mais ricos do mundo.

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