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Um suposto ex-integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC) denunciou o envolvimento políticos de todos os escalões com a facção criminosa paulista. Em vídeo publicado nas redes sociais, o ex-membro da facção diz que após deixar o crime está sendo tachado de “traidor” e afirma que está marcado para morrer.

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O comando, a facção não é o que a mídia mostra, o que as pessoas mostram. Facção é tipo um setor político, uma revolução. Por isso que o Comando Vermelho lá do Rio [de Janeiro] investem em armas, porque eles ‘é guerra’. Já o PCC, aqui em São Paulo, não, mano, eles investem em se infiltrar dentro das prefeituras, de órgãos do Governo”, relata.

Ele afirma que resolveu sair quando viu o PCC batizando crianças e jovens. Ele ainda diz que embora Marcola seja um dos fundadores da facção ele não manda nada, como todos pensam.

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O que se sabe até o momento do suposto integrante do PCC

Com uma ficha criminal pequena, pouco tempo de cadeia, e até um processo trabalhista, Frank Willians de Paula Souza e Marques, de 31 anos, criou um perfil, segunda-feira (16/10) na internet, no qual afirma ser ex-integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Marques afirma que irá revelar nomes de políticos supostamente ligados ao PCC — como senadores, vereadores, prefeitos — os seguidores começam a fazer piada e a questionar a honestidade de Frank.

Com uma ficha criminal modesta, Frank afirma nas postagens já ter ocupado o cargo de “sintonia”, considerado alto na hierarquia do crime, porém de um setor inexistente no organograma do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MPSP, que investiga a facção desde a sua origem. (VEJA VÍDEO)

As sintonias do PCC são lideradas por membros, chamados de irmãos, “batizados” pela facção. Eles cuidam de setores específicos da organização, sendo responsáveis por regiões.

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Diferentemente das máfias, em que laços familiares respaldam os contatos e as relações dos criminosos, no PCC o que importa é a função de cada membro, como em uma empresa.

Em um dos vídeos, Frank afirma que era “sintonia geral da lista negra dos estados internos e externos”, um setor inexistente no PCC. Ele afirma no vídeo que, por causa dessa sua suposta função de liderança, “tinha planilhas, dados de muitos integrantes [da facção]”, por esta razão ele pediu para sair da facção e não permitiram.

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Ele cita em um vídeo que Bolsonaro foi o único que tentou conter o PCC no Brasil e que é o PCC que controla tudo no país.

Os vídeos tem viralizado na internet com alguns acreditando no que ele diz e outros não.

As supostas informações privilegiadas anunciadas por ele, no entanto, seguem somente no discurso, sem terem sido reveladas.

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