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Harvard perde apoio de bilionários após ações contra Israel. Nesta segunda-feira (16), o ex-CEO da Victoria’s Secrets Leslie Wexner anunciou o fim da parceria entre a organização filantrópica que carrega seu nome, a Fundação Wexner, e a instituição.

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Em nota, a ONG criticou a demora da universidade para se pronunciar acerca da declaração dos estudantes, que afirmava que o “regime de apartheid” israelense era “o único culpado” pela violência que acometeu o país nos últimos dias. Cerca de 2,3 milhões de pessoas vivem em Gaza, desde 2007 sob bloqueio de serviços básicos –um cenário que muitos ativistas descrevem como “a maior prisão a céu aberto do mundo”. Entretanto, Gaza faz divisa com o Egito e o país não é citado. Os alunos não mencionam o Hamas, grupo terrorista, que iniciou o massacre e deixou a população palestina e de Israel em dificuldade extrema.

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Estamos chocados e enojados com o lamentável fracasso da liderança da Harvard em tomar uma posição clara e inequívoca em relação aos bárbaros assassinatos de civis inocentes de Israel”, diz a carta da Fundação Wexner, acrescentando que a universidade “estava de fato hesitando, vacilando”.

“Isso [condenar o posicionamento das organizações estudantis] não deveria ter sido tão difícil.”
O conflito entre Israel e Hamas teve início em 7 de outubro, data em que o grupo terrorista realizou uma incursão brutal ao território israelense que resultou na morte de pelo menos 1.400 cidadãos do país, além de dezenas de sequestros.

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Estudantes de Harvard militam a favor do terrorismo

Os estudantes de Harvard publicaram um comunicado condenando o Estado judeu no próprio dia 7. A resposta oficial da universidade só veio em 10 de outubro. Na ocasião, a reitora Claudine Gay afirmou em nota que, “embora nossos alunos tenham o direito de falar por si mesmos, nenhum grupo ou mesmo 30 deles fala pela universidade ou por sua liderança”.

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“Nossa universidade rejeita o ódio –aos judeus, aos muçulmanos, a qualquer grupo de pessoas com base em sua fé, sua nacionalidade ou em qualquer aspecto de sua identidade”, disse Gay, primeira mulher negra a ocupar o cargo.

Vários empresários egressos de Harvard, universidade mais influente da política americana, já tinham anunciado que pretendiam se afastar dela antes dos Wexner.

Na sexta-feira (13), por exemplo, o bilionário israelense Idan Ofer se afastou do conselho executivo da instituição. Com uma fortuna avaliada em US$ 20 bilhões (R$ 0,1 trilhão), ele é filho de Sammy Ofer que, morto em 2011, já foi considerado pela revista Forbes o homem mais rico de Israel.

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Com informações Folha de São Paulo