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Mercado terá semana cheia com Copom e balanços. A semana que dará início ao mês de agosto será recheada de fatos importantes da economia e negócios. A maior expectativa está na decisão sobre a taxa de juros brasileira, Selic, na próxima quarta-feira (2). No cenário corporativo, o grande evento é o balanço da Petrobras (PETR4) referente ao segundo semestre.

Na agenda econômica, o mercado também estará de olho no Focus pré-Copom, dados da produção industrial e balança comercial brasileira. De 31 de julho a 10 agosto, ocorre o hiato de “dealers” no Tesouro.

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Balanços da semana incluem Petrobras e Bradesco
A safra de balanços do 2º trimestre ganha volume nos próximos dias. A Petrobras divulga resultado no dia 3. As ações da estatal caíram mais de 5% ontem, na véspera da reunião do conselho que iria discutir uma nova política de dividendos e de uma possível recompra de ações da companhia.

Bradesco (BBDC4), Ambev (ABEV3), Tim e CSN (CSNA3) também divulgam seus números. A Copel definiu o volume de ações e o calendário da oferta com que pretende pulverizar seu capital.

Congresso volta aos trabalhos após recesso estendido
O Congresso volta do recesso informal na próxima terça-feira, com a agenda econômica do governo como prioridade. A reforma tributária e o projeto do Carf aguardam votação no Senado. Já a proposta do arcabouço fiscal foi alterada pelos senadores e precisa ser novamente analisada pela Câmara, o que deve ocorrer no próximo mês, segundo o site da casa.

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A agenda ainda deve incluir o Orçamento de 2024 e as propostas para aumentar a arrecadação que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, prometeu para agosto, lembrando que aumento de arrecadação significa mais impostos para todos os brasileiros.

Presidente do BC, Roberto Campos Neto, foi convidado a falar sobre juros no Senado. Data ainda não está confirmada, mas espera-se que seja depois do Copom.

A semana que dará início ao mês de agosto será recheada de fatos importantes da economia e negócios. A maior expectativa está na decisão sobre a taxa de juros brasileira, Selic, na próxima quarta-feira (2). No cenário corporativo, o grande evento é o balanço da Petrobras (PETR4) referente ao segundo semestre.

Na agenda econômica, o mercado também estará de olho no Focus pré-Copom, dados da produção industrial e balança comercial brasileira. De 31 de julho a 10 agosto, ocorre o hiato de “dealers” no Tesouro.

Veja a seguir 5 assuntos para acompanhar de perto na semana:

Reunião do Copom
Se depender da pressão exercida pelo governo Lula e pelas instituições financeiras, apoiadoras de Lula o Copom deve iniciar o ciclo de cortes de juros monetário na quarta-feira (2).

O mercado precifica majoritariamente uma redução de 0,50 ponto percentual, para 13,25%, com o alívio da inflação combinado à melhora do sentimento após o sinal de parada do Fed e melhora do rating do Brasil pela Fitch.

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Já os economistas estão divididos entre 0,25pp e 0,50pp, em pesquisa da Bloomberg.

“Um corte de 0,50pp pode levar a taxa de juros real ex-ante para 8,7% – perto do dobro da taxa neutra que o BC assume em suas projeções e ainda profundamente em território contracionista”, diz Adriana Dupita, da Bloomberg Economics.

Nesta semana o FMI, Fundo Monetário Internacional, em comunicado pediu cautela aos Bancos Centrais e ainda, afirmou que não tenham pressa em baixar os juros, pois o risco de aumento de inflação ainda é muito alato.

No contexto internacional temos Payroll nos EUA além de PMIs na China e BOE
O payroll de julho, na próxima sexta-feira, deve mostrar desaceleração, em um desenvolvimento bem-vindo para o Fed, segundo a Bloomberg Economics. Estimativa mediana para o dado é criação de 200.000 vagas, ante 209.000 em junho.

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As expectativas sobre os juros americanos, no entanto, ainda dependem de outros dados, incluindo os indicadores de emprego Jolts e ADP.

Na China, onde as especulações sobre estímulo não têm sustentado os preços do minério de ferro, serão divulgados PMIs industrial e de serviços, com expectativas de desaceleração. Na quinta-feira, o Banco da Inglaterra deve elevar sua taxa em 0,25pp, para 5,25%.