Na Argentina, o libertário Javier Milei amplia sua vantagem e aparece com 51,8% dos votos contra 48,2% do ministro da Economia, Sergio Massa. Os dois continuam empatados na margem de erro, mas a diferença já foi menor. Na pesquisa anterior da mesma empresa, a CB Consultoria, Milei tinha 50,7% das intenções de voto enquanto o peronista era a escolha de 49,3% dos argentinos no final de outubro.
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Massa lidera com folga na Província de Buenos Aires, onde está concentrada a maior parte do eleitorado argentino. Milei, por outro lado, é favorito em todas as demais regiões do país.
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A pesquisa foi feita entre os dias 2 e 4 de novembro com 2.471 entrevistados e a margem de erro é de dois pontos percentuais. Já o levantamento anterior contemplava os dias 23 e 24 de outubro, ou seja, logo depois do primeiro turno.
De lá para cá, a imagem negativa de Milei caiu (51,8% para 47,4%) à medida em que a positiva melhorou (38,5% para 42,1%). Na mesma direção, Massa também melhorou a sua imagem positiva (37,1% para 40,5%), mas avançou entre aqueles que não sabiam o que pensar do candidato peronista ao passo em que a imagem negativa permanece praticamente inalterada (oscilou de 55% para 54%).
Equipe de publicitários de Lula estão na Argentina para apoiar Massa na busca por votos. Nesta semana o Partido dos Trabalhadores (PT) oficializou o apoio a Massa no país.
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Massa tem a difícil missão de disputar a presidência como candidato de continuidade do governo que vai entregar o país com a inflação anual na casa dos 140%. Nos últimos dias, o libertário comparou a crise argentina com a situação da Venezuela em meio à falta de gasolina e diesel, que virou motivo de batalha nas eleições.
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Milei enfrenta dificuldade em conquistar votos de eleitores que acreditam em veiculações que tentam desacreditá-lo, afirmando que ele acabará com os benefícios sociais, aos quais uma grande parcela da população se tornou dependente nos últimos anos.
No momento em que a campanha fica mais acirrada, a base dos candidatos se aproxima e agora cada um deles tem algo em torno de 30% de eleitores convictos, mas o teto de Javier Milei subiu mais que o de Sergio Massa. Ou seja, o número de argentinos que considera a possibilidade de votar no libertário é maior hoje do que era em outubro.
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