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Rosario Murillo, vice-presidente e mulher do ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, assumiu o controle total da Suprema Corte do país após uma ação policial controversa.

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A imprensa local informa que a presidente do Tribunal, Alba Luz Ramos, foi destituída do cargo em 24 de outubro e confinada em sua própria casa.

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Todos os demais líderes do Judiciário também foram afastados de suas funções após ordem da esposa do ditador, que também atua como porta-voz de Ortega.

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Dessa forma, o político de esquerda tem ainda mais poder e controle no país, interferindo também no Judiciário.

No poder desde 2007, o ditador recebeu permissão da Suprema Corte para concorrer nos anos de 2011, 2016 e 2021, pois a Constituição do país não permite tantas reeleições

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As informações são do site Confidencial.

Um relatório divulgado no início de março pelo Grupo de Especialistas em Direitos Humanos das Nações Unidas sobre a Nicarágua encontrou motivos razoáveis para concluir que as autoridades cometeram crimes contra a humanidade, incluindo assassinatos, prisões, torturas, violência sexual, deportação forçada e perseguição por motivos políticos.

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O governo também restringiu drasticamente o espaço cívico. Desde o começo de 2018, as autoridades nicaraguenses cancelaram o status legal de mais de 3.500 organizações não governamentais, aplicando uma legislação abusiva.

Nenhum órgão internacional de direitos humanos foi autorizado a entrar no país desde que o governo expulsou a Comissão Interamericana de Direitos Humanos e o Escritório do Alto Comissariado para os Direitos Humanos no final de 2018. (VEJA VÍDEO)

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Os governos da América Latina deveriam liderar os esforços para criar um Grupo de Amigos do Povo Nicaraguense que contribua para uma transição rumo à democracia. Esse Grupo de Amigos deveria realizar reuniões de alto nível para elaborar, em consulta com grupos da sociedade civil nicaraguense e outras partes interessadas relevantes, uma estratégia para exercer pressão conjunta, privada e publicamente, para coibir abusos, oferecer caminhos para a responsabilização e pressionar por eleições livres e justas.

“Os governos da América Latina e da Europa precisam se unir para estabelecer uma abordagem conjunta frente a crise na Nicarágua”, disse Goebertus. “O povo da Nicarágua não tem mais tempo a perder”.

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