Patrocinado

MST invade Embrapa de Pernambuco novamente. A Propriedade tinha sido invadida em abril grupo ameaça impedir evento para agricultores familiares. Invasão da área da Embrapa em Pernambuco ocorreu nesta segunda feira 31 de julho.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem terra (MST) voltou a invadir nesta segunda feira 31, uma fazenda na entrada em Petrolina, distante 700 km da capital pernambucana.

VEJA: Governo federal arrecada 3,37% menos em junho, segundo Receita

Entre para o Telegram do Investidores Brasil!
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo.  Clique aqu
i. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui.

LEIA: Petrobras têm queda na produção em comparação a 2022

Segundo o grupo 1,5 mil famílias estão na área para pressionar o governo Lula. Entretanto, o governo do PT já governou o Brasil por mais de 12 anos e nunca se interessou por resolver o problema e acabar com as invasões.

A intenção do grupo é impedir a realização de um evento tradicionalmente realizado em agosto pelo Embrapa: o Semiárido Show entre os dias primeiro e 4 de agosto.

São aguardadas mais de 20 mil pessoas na feira que apresenta novas tecnologias para os agricultores familiares da região nordeste.

“A reocupação durante o evento tem como objetivo chamar atenção das autoridades sobre a emergência da implementação da reforma agrária considerando que desde as negociações com os órgãos competentes não houve avanço nas pautas e os acordos ficaram estagnados, afirmou o MST em nota.

VEJA: Globo passa a ter maior verba publicitária dos cofres públicos

O grupo que invadiu a mesma área 3 meses no chamado abril vermelho disse que espera do governo Lula “políticas voltadas para os movimentos sociais”.

“Nós elegemos o governo Lula e precisamos que o Ministério cumpra seu papel em atender as demandas da reforma agrária e possam cumprir as políticas voltadas para os movimentos sociais e não somente serviços e interesses do agronegócio”.

Segundo o MST, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e a Embrapa não teriam cumprido o acordo firmado depois da invasão de abril. Segundo o MST previa que parte dos 2 mil hectares de terras da Embrapa fosse destinada para a reforma agrária.

Outro ponto seria a transformação da unidade avançada do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária Incra de Petrolina em uma superintendência. Desde maio esta unidade é comandada por Edilson Barros de Lima, militante do MST há mais de 30 anos.

MAIS: TSE impõe multa a Bolsonaro e Braga Netto em R$ 55 mil

A Embrapa informou que ainda não tem informações sobre a nova invasão da área. Em abril a empresa divulgou nota na qual considerou a invasão “inaceitável” e afirmou que a ação por parte do MST se deu em “terras agricultáveis e de preservação da caatinga”.

Além disso destacou prejuízos com a invasão. “A invasão atingiu ainda áreas de preservação da caatinga comprometendo a vida de animais ameaçados de extinção além de pesquisas para a conservação ambiental e de muito sustentável do bioma”.

ENTENDA: Prefeitura gasta valor superior a R$800 mil em arroz produzido pelo MST