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O ex-ministro da Ciência, George Freeman, que se demitiu do governo britânico no ano passado, explicou que deixou o cargo porque não tinha condições de pagar a hipoteca da casa com um salário de quase 120 mil libras por ano (cerca de 500 mil reais).

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De acordo com o The Guardian, o ex-governante britânico afirmou, numa publicação no seu blogue pessoal Substack, que “simplesmente não tinha condições de pagar” as suas prestações mensais depois de terem subido de 800 para duas mil libras (de R$ 4.500 para R$ 11.000).

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“Isto é economia política 2.0. Corremos o risco de tornar a política em algo que apenas os financiadores do Fundo Hedge, os jovens assessores de imprensa e os sindicalistas falidos podem dar-se ao luxo de fazer”, acrescentou.
Outro dos motivos, segundo George Freeman, é que os cinco cargos que ocupou sob a liderança de cinco primeiros-ministros diferentes o deixaram “exausto, falido e deprimido”, tendo perdido “o espírito irrepreensível de otimismo, esforço, trabalho em equipe e progresso”.

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Depois de deixar o governo – que descreveu como uma “amante cruel” – na remodelação de Rishi Sunak em novembro, Freeman passou a ter a “maior liberdade de todas”, podendo falar e escrever abertamente sobre o que aprendeu, conta no blogue.

Afastado do cargo de ministro, o deputado pode agora assumir empregos lucrativos fora do parlamento, sujeitos à aprovação pelo Comité Consultivo sobre Nomeações Empresariais (Acoba). A razão para o ministro deixar o cargo público, foi de para arrumar um emprego melhor remunerado na inciativa privada, algo oposto do Brasi, onde ministros recebem grandes salários e inúmeros benefícios, além de penduricalhos.

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