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O Partido dos Trabalhadores (PT) de São Paulo está enfrentando dificuldades financeiras. As verbas do fundo partidário e doações privadas foram bloqueadas, levando o diretório a aderir a um programa de recuperação fiscal para quitar dívidas tributárias com a União.

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Em várias ações judiciais movidas por credores, o diretório declarou estar em situação de “extrema penúria” e “miserabilidade econômica”. Isso resultou no bloqueio de valores na conta bancária do ministro das Relações Institucionais do presidente Lula (PT), Alexandre Padilha, no final do ano passado.

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As informações foram divulgadas pelo Metropóles e apontam que as dificuldades financeiras começaram em junho de 2018, quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) considerou o PT-SP culpado por não declarar R$1,7 milhão gasto com candidaturas na eleição de 2016.

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Isso resultou no bloqueio de 50% do valor das cotas do fundo partidário que o PT-SP recebe do diretório nacional até fevereiro de 2026.

Em 2023, o PT obteve aproximadamente R$10,6 milhões mensais de fundo partidário. O bloqueio imposto pela Justiça Eleitoral deixaria o diretório com R$197,5 mil mensais.

No entanto, devido ao bloqueio da Justiça Eleitoral e a outras decisões da Justiça Comum, o diretório recebeu pouco mais de R$98,8 mil nos meses de fevereiro e março. Em janeiro de 2023, um bloqueio total deixou São Paulo sem nenhum centavo do fundo partidário.

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