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Como o título de “ideologia não tapa buraco”, o Estadão publicou em notas e informações, quinta, 25, uma crítica as falas e comportamentos de Lula. Segundo o jornal, em entrevista recente à Rádio Metrópole, de Salvador (BA), o presidente Lula da Silva fez um novo movimento para tentar transformar a eleição para a Prefeitura de São Paulo em uma espécie de “terceiro turno” da eleição presidencial de 2022.

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O petista disse que considera a disputa na capital paulista “muito especial” para ele e para seu partido porque o pleito seria, em sua visão, a “confrontação direta entre o ex-presidente e o atual presidente; entre eu (sic) e a figura (Jair Bolsonaro)”.

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Para o Estadão, “não bastasse ser interesseira, para não dizer mentirosa, a fala do presidente da República chega a ser ofensiva à inteligência e à sensibilidade dos quase 9 milhões de eleitores paulistanos. Lula os trata como sujeitos incapazes de pensar sobre os temas próprios da realidade local, aqueles que os afetam diretamente, para, diante da urna, decidirem seus votos motivados por sua rinha pessoal contra Bolsonaro – que está inelegível, convém lembrar”, afirma.

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É evidente que o ex-presidente também tem grande interesse em “nacionalizar”, como tem sido dito, a eleição municipal na maior cidade do País. Banido das disputas eleitorais até 2030, Bolsonaro se ampara em qualquer fiapo de oportunidade para mostrar que ainda tem relevância na vida política do País e disso extrair tanto quanto puder de benefícios pessoais.

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O periódico conclui afirmando que ideologia não resolve problemas. “Os paulistanos terão uma bela oportunidade de mostrar que a polarização paralisante não é destino e que é possível desviar das armadilhas montadas pelos que querem levar o País a acreditar que seu futuro está ligado ao de quem quer dividi-los, movidos por interesses unicamente pessoais”, finalizou.

O Estadão que apoiou Lula durante todo o processo eleitoral tem em alguns momentos feito algumas críticas ao petista, porém é difícil entender as motivações, visto que ignora temas extremamente relevantes como a comprovação da veracidade do vídeo que envolve o Padre Lacellotti em pedofilia.