No Senado ex-desembargador pede prisão de Moraes

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No Senado ex-desembargador pede prisão de Moraes. Durante a Comissão de Transparência, Fiscalização e Controle do Senado nesta quarta 30, o ex-desembargador federal Sebastião Coelho reafirmou que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deve ser “preso”. Em 20 de novembro, Coelho falou que a “solução era prender” o magistrado pela primeira vez. A comissão superou 150 mil pessoas acompanhando via internet em dado momento, mostrando a preocupação da sociedade com a solução do problema.

Os ministros Alexandre de Moraes e Lewandowski não compareceram como de costume ao Senado. Na ocasião, Coelho pediu ainda, que Bolsonaro se utilize urgentemente do artigo 142 da constituição, visto que todas as arbitrariedades já estão configuradas inúmeras vezes.

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“Na semana passada, participei de um evento e pedi a prisão do Moraes”, disse Coelho, nesta quarta-feira, 30. “Não tenho redes sociais, mas minha filha me disse que alguém poderia me dar três dias para me retratar em público. Estou aqui reafirmando o que eu disse, em vez de me retratar.”

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O ex-desembargador ainda propôs ao Senado que se reúna com os 11 ministros do STF para pedir o encerramento do inquérito das “fake news” e dos “atos antidemocráticos”. “Isso tem de ser entregue ao Ministério Público”, declarou. “Mas o Senado precisa fazer essa proposta.”

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É possível que os ministros não aceitem a proposta dos senadores, segundo Coelho. “É consenso nacional que o senhor Alexandre de Moraes já praticou muitos crimes”, afirmou. “Ele exerce a função de promotor de Justiça, de procurador da República, de juiz de Direito ou de delegado de polícia. Isso é usurpação de função pública.”

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Em 19 de agosto, Coelho anunciou sua aposentadoria depois de manifestar insatisfação com o STF.Eu era corregedor do Tribunal Eleitoral do Distrito Federal e anunciei que me aposentaria, pois não iria cumprir as determinações de Moraes”, explicou. “Ele fez uma declaração de guerra contra o Brasil. Ele venceu algumas lutas, mas não terá a vitória final, que será do povo brasileiro.”