Novo unicórnio brasileiro Neon recebe valor superior a R$ 1,5 bilhões

Novo unicórnio brasileiro Neon recebe valor superior a R$ 1,5 bilhões
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Novo unicórnio brasileiro Neon recebe valor superior a R$ 1,5 bilhões. E assim, a fintech Neon anunciou nesta segunda-feira (14) ter se tornado o mais novo unicórnio brasileiro. O nome é dado para startups que atingem uma avaliação de mercado de ao menos US$ 1 bilhão.

E assim, a Neon foi criada em 2016. O banco digital fornece serviços financeiros para pessoas físicas e jurídicas de pequeno porte, como contas digitais gratuitas, empréstimos pessoais e cartões de débito e crédito.

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Contudo, a Neon diz ter se tornado unicórnio há “algum tempo” – mas o anúncio desse status foi feito apenas com a rodada desta segunda-feira. A Neon afirmou em comunicado próprio ter 15 milhões de clientes, e que seu faturamento cresceu três vezes em 2021. Por mês, seriam mais de R$ 5,8 bilhões em transações movimentadas.

Entretanto, o status de unicórnio veio após uma rodada série D de US$ 300 milhões (R$ 1,6 bilhão na cotação atual), realizada pelo banco espanhol BBVA. “O investimento acontece em meio a um contexto de disrupção tecnológica sem precedente, com crescimento sólido de modelos digitais e inovadores especialmente entre os serviços financeiros.

Apesar de um comprometimento claro com a inovação, o investimento permite que o BBVA ganhe exposição ao varejo bancário brasileiro, um dos mercados com maior potencial no mundo”, notificou o banco em comunicado sobre o aporte.

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Desta forma, o BBVA ficou com uma participação de 29,7% na Neon após a série D. Vale lembrar que o BBVA aposta no banco digital desde 2018, quando investiu no negócio pelo fundo de capital de risco Propel. O BBVA já apostou em outros bancos com proposta tecnológica pelo mundo, como o britânico Atom Bank e o alemão Solarisbank.

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No entanto, o BBVA foi apenas um entre outras empresas de serviços financeiros que aportaram no banco digital. Entre elas, Banco Votorantim e PayPal. Já entre as gestoras de investimentos estão nomes como BlackRock (que tem no seu portfólio de inovação empresas como a indiana dos pagamentos Paytm e a americana dos automóveis elétricos Rivian), General Atlantic (Gympass, Hotmart, Quinto Andar) e Vulcan Capital (Loft, Wildlife).

Por fim, em nota a fintech afirmou que seu objetivo é ser “o principal parceiro do brasileiro trabalhador”. 88% dos seus 15 milhões de clientes são das classes C, D e E. A expectativa para este ano é “mais que dobrar a receita”.

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