Novos bilionários frutos das criptomoedas despontam. Embora as polêmicas em torno das criptomoedas permaneçam crescentes. E ainda existam as dúvidas diante da volatilidade estilo montanha-russa destes ativos. As criptomoedas refletiram na nova lista de pessoas mais ricas da Forbes nos EUA.
Por esta razão, dentre os sete norte-americanos mais endinheirados vindos do segmento, seis estrearam o rol financeiro da revista nesta edição. Juntos, eles têm uma fortuna acumulada de US$ 55,1 bilhões.
Entretanto, o bilionário mais rico do mundo das criptomoedas é estreante na lista Forbes 400. Bankman-Fried viu seu patrimônio quase dobrar com o negócio de US$ 900 milhões da FTX. A maior parte de sua riqueza está vinculada aos tokens (FTT) da exchange.
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Contudo, Fried, de 29 anos, fundador e CEO da FTX, uma exchange norte-americana. Ele também gerencia ativos por meio da gestora Alameda Research. A fortuna é estimada em US$ 22,5 bilhões. Bankman-Fried ocupa a 32º posição entre os norte-americanos mais ricos.
No entanto, entre estreantes e veteranos esta Brian Armstrong, de 38 anos, CEO da plataforma de criptomoedas Coinbase. A companhia realizou um IPO na Nasdaq em 15 de abril, e a operação movimentou US$ 86 bilhões, a maior listagem da história da bolsa. Desde a oferta, porém, os papéis da companhia já recuaram 26,79%. A fortuna de Armstrong é estimada em US$ 11,5 bilhões. Desta forma, no pregão anterior ao fechamento desta edição os BDRs da Coinbase (C2OI34) fecharam a R$ 55,00.
Em seguida, o cofundador do blockchain Ripple, que possui a XRP como moeda digital principal. Chris Larsen, de 61 anos, segundo o site de atividades comerciais CoinMarketCap, a cripto estava cotada a US$ 1,07, com baixa de 0,34%, até o fechamento da edição. A riqueza de Larsen também é fruto do seu trabalho como investidor-anjo em startups do Vale do Silício.
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E ainda, os irmãos Cameron Winklevoss e Tyler Winklevoss, ambos de 40 anos e cofundadores da exchange Gemini, também integram a lista dos mais ricos dos EUA. Conforme o levantamento da Forbes, a companhia processa cerca de US$ 200 milhões em negociações diariamente.
Sendo que, Tyler é o CEO e Cameron é o presidente da Gemini. Eles também são conhecidos por serem ex-remadores olímpicos, e por acusarem Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, de roubar a ideia de criação de uma rede social. Eles usaram parte do valor de US$ 65 milhões obtidos em acordo judicial para investir em bitcoin. Os irmãos Winklevoss possuem a fortuna avaliada em US$ 8,6 bilhões.
Todavia, é interessante observar que embora as fortunas sejam construídas tendo como base as criptomoedas. Eles não conquistaram suas posições financeiras com base em negociação de criptoativos. Mas sim, através de negócios para o mundo cripto.