Pacheco não cumpre palavra e adia novamente instauração da CPMI favorece Lula. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), rasgou sua palavra e adiou a sessão do Congresso Nacional desta terça-feira, 18, que, entre outros itens, seria destinada à leitura do pedido de abertura da CPMI (comissão mista, com a presença de deputados e senadores) das manifestações do dia 8 de janeiro. A nova data será no dia 26 de abril.
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Pacheco atendeu ao pedido do governo Lula, que vem tentando de tudo para impedir a CPMI – distribuição de cargos na máquina pública, emendas parlamentares e até ameaças de retaliações de verbas. Um grupo de líderes da Câmara encampou o pedido de adiamento: PSB, PSD (do próprio Pacheco), Republicanos, MDB e Podemos.
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A oposição reagiu. A Frente Parlamentar da Agropecuária, a maior do Congresso, conseguiu levar parlamentares ao plenário da Câmara para assegurar quórum mínimo caso a sessão do Congresso ocorresse – o esvaziamento também era uma tática para inviabilizar a sessão.
Segundo o deputado Gustavo Gayer, Pacheco cancelou a sessão após a sessão ter sido iniciada o que é contra o regimento da casa. “Eles estão rasgando o regimento interno para impedir a CPMI”, afirmou o deputado.
O presidente do Senado, contudo, optou por ceder à pressão de Lula. Mas será um longo dia em Brasília.
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