O número de fusões e aquisições no Brasil caiu 17,3% em 2023, segundo dados da PwC. Somou 1.287 transações anunciadas ante 1.556 de 2022. Foi o menor nível de operações desde 2020, o 1º ano da pandemia.
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As fusões e aquisições anunciadas pelas empresas caíram pelo 2º ano consecutivo. Segundo a PwC, 80,1% das operações têm o capital nacional como origem. O restante (19,9%) é de empresas multinacionais.
As transações nos negócios de tecnologia, mídia e telecomunicações corresponderam a 45,3% de todas realizadas em 2023. Um exemplo é a Deep, empresa brasileira de tecnologia com foco em mensuração e monitoramento de impactos ESG (Governança ambiental, social e corporativa).
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A companhia captou R$ 22 milhões de Totvs, Vibra, Banco BV e fundos. Consumo (16,9%) e indústria de manufatura e automotiva (11,3%) completam o top 3. A PwC destaca a franquia de açaí Oakberry, que anunciou a captação de R$ 325 milhões do BTG Pactual.
Também cita o Enjoei, que comunicou a compra de 25% da Cresci e Perdi, rede de produtos infantis e usados. No ramo financeiro, o Credit Suisse anunciou que assinou acordo de R$ 650 milhões para vender seu negócio de fundos imobiliários no Brasil pela Pátria Investimentos.
Entrou na contagem da PwC também a compra da Amil à José Seripieri Filho, fundador e ex-presidente da Qualicorp. A transação foi avaliada em R$ 11 bilhões.
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A proporção de capital das companhias internacionais aumentou em 2023. Era de 18,6% em 2022. Ainda assim, é menor do que o registrado em 2017 (40,9%), 2018 (37,2%), 2019 (32%) e 2020 (21,7%).
Os Estados Unidos é o país com maior número de operações em 2023. Foram 92 ao todo. Completam o top 5 Reino Unido (17), França (14), Canadá (12) e Alemanha (11). Segundo a PwC, o mês com mais fusões e aquisições anunciadas foi julho, com 126 transações. O mais fraco foi janeiro, com 85.
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A maioria dos empreendimentos é fechada na região Sudeste. Ao todo, foram 68,3% do total. Em 2º lugar está a região Sul, com 20,6%. O Norte aparece na última posição, com 2,3%.