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Parte da Energisa pode ser negociada por R$2 bilhões. Isto porque, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) busca bancos para vender a sua participação no capital social da Energisa (ENGI11).

sendo que, em movimento recente a Energisa mirou a compra da Celg, mas não obteve êxito da a exclusividade da Equatorial (EQTL3) na transação.

Havia especulações sobre a transação do BNDES, que poderia ser feita por meio de uma emissão de ações ou em um eventual block trade com os papéis ENGI11. Contudo, o banco estatal contatou assessores na sexta (2) para vender, na integralidade, a sua participação na companhia elétrica.

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Contudo, a participação ocorre via BNDESPar, o braço de participações do banco que aumentou ainda em agosto, quando um bônus de subscrição de uma debênture detida pelo BNDES foi convertido.

Sendo que, o título de dívida é de meados de 2015, quando o banco estatal comprou debêntures a fim de ajudar a empresa na aquisição do Grupo Rede.

A conversão do bônus de subscrição deu papéis da Energisa cotados à R$ 16,47 para a tesouraria do banco, ao passo que as units da empresa negociam, hoje, acima de R$ 43.

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No entanto, segundo dados do Status Invest, a companhia elétrica paga um dividend yield de (DY) de 7,7% e teve alta de 1,2% nas suas ações nos últimos 12 meses.

Com a cotação de R$ 43,66 da Energisa, os papéis negociam a 6,5 em termos de preço sobre lucro e 1,82 em termos de preço sobre valor patrimonial. O valor de mercado é de R$ 17,8 bilhões.

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Por fim, a participação do BNDES na Energisa é de cerca de R$ 2 bilhões, representando uma fatia de 11% do capital da companhia.

Entretanto, não há detalhes nem informações de quem seria um potencial investidor ou comprador estratégico, mas que há possibilidade de a própria Energisa levar a fatia do capital para a sua tesouraria.

*informações com Brazil Journal

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