Perspectivas para as varejistas no semestre. Para os analistas da Genial Investimentos, a dinâmica esperada para o setor de varejo continua sendo de margens pressionadas, “com as empresas buscando monetizar suas estruturas de forma a aliviar os gastos com despesas e promoções no período. As vendas de produtos de linha branca continuarão a ser um detrator de margens nesse trimestre”, apontam os analistas.
Entretanto, para os analistas da XP Investimentos esperam que as plataformas de e-commerce, como Magazine Luiza, Via (VIIA3) e Americanas (AMER3), tenham uma dinâmica similar aos resultados do primeiro trimestre deste ano.
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Desta forma, acreditam em recuperação do varejo físico. Além do enfraquecimento do canal online de estoque próprio (1P). E ainda, desaceleração de crescimento do marketplace (3P) — devido ao cenário macro desafiador, base de comparação desafiadora e ajuste de canais frente à normalização do consumo fora de casa.
“Esperamos que as companhias apresentem recuperação de margens, decorrente de um ambiente competitivo mais racional e mix de canais, mas ainda com prejuízo por causa de margens ainda apertadas e aumento de despesas financeiras devido à alta de juros”, diz o relatório da corretora.
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Contudo, quando o assunto é Magazine Luiza, os analistas concordam entre si. A projeção do Banco Safra é de que a receita líquida do Magazine Luiza alcance R$ 8,7 bilhões, redução de 4% no ano a ano, enfraquecido pela queda em vendas em 1P e lojas físicas.
Por fim, espera-se prejuízo líquido de R$ 104 bilhões, com despesas financeiras a continuar pressionadas pela alta taxa de juros. Lembrando que apenas em 2022 a empresa já caiu 57,44%.