O governo do Peru declarou estado de emergência na fronteira com o Equador nesta terça-feira, 9, em resposta à crescente instabilidade e violência do lado equatoriano. A decisão foi anunciada pelo primeiro-ministro Alberto Otárola, com o objetivo de fortalecer a segurança na região.
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Crise de segurança pública no Equador
A crise de segurança pública no Equador tem-se agravado nos últimos dias, com focos de violência ligados ao crime organizado ganhando cada vez mais terreno. O presidente equatoriano, Daniel Noboa, decretou um estado de Conflito Armado Interno e classificou 22 grupos criminosos do país como organizações terroristas.
Incidentes recentes incluíram sequestros de policiais, explosões e invasões armadas a estações de televisão. Na sequência destes acontecimentos, uma operação policial resultou na detenção de 13 indivíduos e na apreensão de armas e explosivos.
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O desafio do novo presidente equatoriano
Daniel Noboa, filho de um dos homens mais ricos do Equador, assumiu o cargo de presidente em novembro do ano passado com o compromisso de conter a onda de violência ligada ao tráfico de drogas. Essa violência tem crescido constantemente, tanto nas ruas quanto nas prisões do país.
Agora, Noboa e seu gabinete estão enfrentando um grande desafio para cumprir essa promessa e restaurar a segurança e a estabilidade no Equador, enquanto os países vizinhos observam com crescente preocupação.
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Medidas adotadas pelos governos peruano e equatoriano
Como resultado da situação alarmante, o governo peruano anunciou a mobilização de um contingente da Diretoria de Operações Especiais da sua polícia para a fronteira com o Equador. O objetivo é reforçar a segurança e auxiliar no combate ao crime na região.
No Equador, o presidente Daniel Noboa ordenou que as Forças Armadas realizem operações militares para neutralizar os grupos armados atuando no país. Além disso, um Conselho de Segurança Pública e do Estado está sendo formado para avaliar e propor soluções para a crise de segurança no país.
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Suspensão das atividades e reforço da segurança
O Ministério da Educação do Equador anunciou a suspensão das aulas presenciais em todo o país até o dia 12 de janeiro. Além disso, a Direção-Geral de Aviação Civil pediu o reforço da segurança nas instalações aeroportuárias, áreas públicas e arredores.
No início desta semana, Noboa já havia declarado estado de emergência por 60 dias, autorizando patrulhas militares nas ruas e prisões e estabelecendo um toque de recolher noturno em todo o país. Isto aconteceu após a suposta fuga de um dos líderes do crime organizado do país, Adolfo Macias, da prisão.
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