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Petrobras tem defasagem superior a 20% nos combustíveis devido a controle de preço. O mundo tem assistido uma elevação nos preços do petróleo e seus derivados nas últimas semanas.

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Até junho, as cotações do barril tipo Brent estavam variando entre US$ 70 a US$ 75, cenário que ajudou a Petrobras a se descolar do PPI (Preço de Paridade de Importação) e promover 2 cortes nos preços. O último reajuste foi em 1º de julho, reduzindo o valor do diesel nas refinarias em 12,8% e da gasolina, em 5,3%.

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O cenário agora é outro. As cotações têm subido diariamente em julho e, no momento, as cotações futuras do barril tipo Brent são negociadas acima dos US$ 83 por barril. Segundo a Abicom, apesar da estabilidade do câmbio, que também influi no PPI, a oferta apertada de petróleo no cenário global é o que está pressionando os preços futuros.

Com a defasagem aumentando, crescem as chances de a Petrobras promover nos próximos dias o 1º reajuste para cima dos combustíveis desde o início da nova política de preços.

Desde maio, a estatal deixou de considerar exclusivamente o PPI para definir os preços, mas as cotações do barril e o câmbio ainda influem na forma de cálculo.

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Nas refinarias da Petrobras, o diesel é vendido hoje, em média, R$ 0,78 abaixo das cotações internacionais, indica a Abicom. Já a gasolina é comercializada em média R$ 0,77 mais barata. Para efeitos comparativos, na Acelen, operadora privada da refinaria de Aratu (BA), a defasagem da gasolina está em aproximadamente 6% (- R$ 0,17). Enquanto mantém os preços “congelados”, a Petrobras tem elevado a importação do diesel.

Enquanto mantém os preços “congelados”, a Petrobras tem elevado a importação do diesel. O volume importado de barris cresceu 32,95% no 2º trimestre. Vale lembrar que as importações são feitas considerando os preços de referência internacionais.

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NOVA POLÍTICA DE PREÇOS DA PETROBRAS

No novo modelo que vem sendo adotado, a Petrobras não deixa de considerar o mercado internacional, mas o faz com base em outras referências para cálculo, além de incorporar referências do mercado interno. É considerado: custo alternativo do cliente; valor marginal para a Petrobras. O 1º é estabelecido a partir das alternativas.

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