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PF divulgou informação falsa sobre prisão de aliado de Lira. A assessoria de imprensa da Polícia Federal admitiu seu erro e pediu desculpas à imprensa pelo engano na informação de que foi encontrado dinheiro vivo na residência do ex-assessor de Arthur Lira. No comunicado, PF afirmou que os R$ 4 milhões descobertos em um cofre durante uma operação em Brasília não são de propriedade de Luciano Ferreira Cavalcante, ex-assessor do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

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“Ele [Cavalcante] não foi alvo de mandado de prisão. O único objeto do mandado era de busca e apreensão, que foi cumprido no flat onde ele residia. Não foi encontrado esse montante [de R$ 4 milhões], tão pouco o cofre pertence a ele”, afirmou o advogado André Callegari, responsável pela defesa de Cavalcante.

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A Polícia Federal declarou que os vídeos divulgados na imprensa são da apreensão realizada em um endereço alvo de busca e apreensão em Maceió, não no endereço de Cavalcante.

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A operação da PF tem como objetivo investigar um grupo criminoso acusado de fraudar licitações para a compra de equipamentos de robótica e de lavagem de dinheiro em Alagoas. Mais de 110 agentes e 13 servidores da Controladoria-Geral da União (CGU) cumpriram 29 mandados de busca e apreensão e dois de prisão em Alagoas, Pernambuco, São Paulo, Goiás e no Distrito Federal.

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A empresa Megalic, de Alagoas, é apontada como suposta responsável por receber o dinheiro destinado aos equipamentos de robótica.

Callegari também afirmou que a defesa ainda não teve acesso ao inquérito da PF nem à decisão judicial. Segundo ele, quando os policiais chegaram ao apartamento de Cavalcante em Brasília, eles portavam apenas o mandado de busca e apreensão, sem a decisão judicial que justificasse a ação.