Patrocinado
Início Governo Lula 3 Presidente da Petrobras faz reunião com potencial comprador da Braskem para tentar...

Presidente da Petrobras faz reunião com potencial comprador da Braskem para tentar ajudar antiga Odebrecht

Venda da Braskem pela Petrobras terá suporte do JPMorgan

O presidente da Petrobras (PETR3;PETR4), Jean Paul Prates, reuniu-se nesta quinta- feira 15, com o CEO da Adnoc (Companhia Nacional de Petróleo de Abu Dhabi) e ministro da Indústria e Tecnologia dos Emirados Árabes Unidos, Sultan al Jaber. Dentre os temas discutidos está o processo de venda do controle acionário da Braskem (BRKM5).

AINDA: Maioria dos brasileiros desaprova decisão do TSE sobre Bolsonaro

Trata-se de uma negociação entre a estatal dos Emirados Árabes, com a estatal brasileira, que não é majoritária da Brasken.

A estatal de petróleo árabe é vista como a favorita para comprar a fatia da Novonor (antiga Odebrecht) na petroquímica. A atual oferta do grupo (ainda não vinculante) é de R$ 10,5 bilhões por 35,3% das ações. A transação, no entanto, depende do aval da Petrobras, que é acionista minoritária na Braskem.

LEIA: Judiciário e Executivo estão alinhados contra Bolsonaro, afirma monitor da democracia

Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui.

AINDA: Novo PGR tem primeira atitude para frear STF e contesta decisão de Toffoli em multa da J&F

Prates afirmou que o encontro tratou dos processos de “due diligence” (análise prévia) que as duas companhias estão conduzindo sobre a Braskem para embasar eventuais decisões. Os executivos também debateram sobre tratativas iniciadas em 2023 sobre oportunidades nas áreas petroquímicas, de refino, de gás offshore e mercados de combustíveis.

Pelo acordo de acionistas da Braskem, a Petrobras –que detém 36,1% do capital total da companhia– tem o direito de preferência em qualquer transação que altere o controle acionário. A possibilidade de aquisição está inserida no plano estratégico da estatal, embora tenha mostrado simpatia pela oferta dos árabes.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem estimulado, desde o ano passado, a transação que salvaria a Novonor (Odebrecht) acusa de corrupção na Lava-jato e permitiria uma atuação maior da Petrobras no setor petroquímico.

Prates já declarou que a Adnoc seria uma parceira interessante para o negócio por ser uma companhia integrada de petróleo, ou seja, que atua desde a extração até a fabricação e comercialização de produtos.

AINDA: Fundos de pensão de funcionários da Petrobras e da Caixa serão afetados com suspensão de multa da J&F feita por Toffoli

“Nós estamos acompanhando esse processo, pois somos parte da empresa. Temos o direito de preferência na compra, de cobrir qualquer proposta. Se não quisermos cobrir e achar que o novo sócio entrante é bom do ponto de vista estratégico, financeiro e operacional, nós então seguimos em frente e a empresa ficará com 2 sócios de grande porte”, disse Prates em 2 de outubro.

A proposta da Adnoc prevê uma atuação em parceria com a Petrobras no negócio, o que agrada a estatal e o governo brasileiro, e também mantém uma participação de 3% dos Odebrecht na Braskem.

A Novonor corre para vender sua fatia visando quitar dívidas de R$ 15 bilhões com 5 bancos credores. Em recuperação judicial, o negócio é visto como a bala de prata para salvar a empresa. A empresa recentemente foi presenteada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.

LEIA: Bitcoin supera os US$ 52 mil em meio a insegurança global

Pela proposta da companhia de Abu Dhabi, cada ação da Braskem sairia por R$ 37,29. Outras duas ofertas de compra foram feitas pelas brasileiras Unipar (BVMF:UNIP3) e J&F, que propuseram comprar cada ação por R$ 36,50 e R$ 32,78, respectivamente.

É importante lembrar do recente escândalo que a Braskem está envolvida, sobre o afundamento de Maceió, do qual não só a empresa, mas também o governo federal de Lula e o Estadual tem responsabilidade. As indenizações e punições até o momento não foram tratadas.

SEM COMENTÁRIOS

Sair da versão mobile