A Rede D’Or (RDOR3) vê suas ações em queda forte, apesar de um resultado considerado positivo por muitos analistas. Às 10h11 (horário de Brasília) desta terça-feira (11), a ação da companhia caía 4,78%, a R$ 26,31.
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Contudo, na divisão hospitalar, o Itaú BBA comenta que a Rede D’Or relatou uma adição mais lenta do que o esperado de leitos operacionais. Além disso, segundo o BBA, o crescimento substancial em custos de pessoal e serviços de terceiros foram os pontos baixos dos resultados, pressionando a margem do segmento, ofuscando o sólido crescimento do tíquete médio e as negações de sinistros efetivamente gerenciadas (glosas) no trimestre.
Por outro lado, o BBA vê um impulso de crescimento saudável na divisão de seguros, juntamente com a continuação da expansão da lucratividade à medida que a taxa de sinistralidade se dilui ao longo do tempo.
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O Itaú BBA reiterou recomendação de compra e preço-alvo de R$ 38.
O time de análise da XP, por sua vez, destaca o crescimento de 12% da receita dos hospitais, principalmente devido aos aumentos de preços, enquanto o aumento dos leitos operacionais também contribuiu positivamente; (ii) a margem Ebitda ajustada dos hospitais caiu 90 pontos-base (bps), devido a uma pressão esperada de aberturas recentes; (iii) o negócio de seguros manteve uma tendência positiva, com melhorias tanto na receita quanto nas margens; e (iv) melhores resultados operacionais foram parcialmente compensados por um resultado financeiro mais pesado.
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Já o BTG Pactual avalia que a Rede D’or divulgou resultados amplamente em linha no 4T24, com uma esperada expansão mais moderada do EBITDA no segmento hospitalar, compensada por mais uma rodada de melhora sequencial da sinistralidade na divisão de seguros. Mais precisamente, a receita líquida, excluindo ajustes entre empresas do grupo, foi de R$14,9 bilhões, 2% acima das estimativas do banco.
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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) contábil, por sua vez, foi de R$ 2 bilhões, alta de 34% na base anual, impulsionado principalmente pela SulAmérica, R$ 463 milhões reportados contra apenas R$ 61 milhões no ano anterior, em linha, e, em menor escala, pelo negócio hospitalar, crescimento de 8% na base anual e 3% acima das estimativas.
O aumento das despesas financeiras líquidas, alta de 22% na base trimestral, e da depreciação e amortização, 6% em relação ao trimestre anterior, foi amplamente compensado por uma menor alíquota efetiva de imposto, impulsionando o lucro líquido ajustado, excluindo aluguéis capitalizados e adicionando a amortização de intangíveis, que avançou 35% na base anual, para R$ 875 milhões, em linha. “O lucro líquido contábil de 2024 atingiu R$ 3,9 bilhões, um número sólido, considerando que o consenso estava entre R$ 2,7 a 2,8 bilhões pouco mais de um ano atrás”, completa.
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Os resultados do 4T24 da companhia foram ligeiramente fracos na avaliação do BBI, sendo os destaques negativos (i) novos leitos cirúrgicos (27 contra previsão de 176 do BBI, totalizando 259 em 2024 contra orientação de 400 a 600) e (ii) custos de caixa dos hospitais, levando a margem bruta de caixa a cair 2,1 pp na base anual.
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