Reforma da previdência e queda de risco Brasil anima investidores. Após as últimas definições da reforma da previdência os resultados positivos já estão aparecendo. Contudo, o custo de seguro de títulos soberanos do Brasil contra um default medido pelo CDS caiu por 13 dias seguidos. O que corresponde ao período mais prolongado desde 2004.
Entretanto,a aprovação da reforma da Previdência foi amplamente precificada, o risco de atraso está agora fora de questão. A reforma, que estabeleceu uma idade mínima para aposentadoria e benefícios reduzidos, economizará cerca de R$ 800 bilhões na próxima década, uma medida fundamental para melhorar a posição fiscal do país.
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Contudo, o humor também tem sido percebido nas ações, que subiram para novos recordes nesta semana e no real. O real que está liderando ganhos entre as moedas globais nos últimos dias.
Em outras palavras um cenário externo mais positivo para mercados emergentes também ajudou a impulsionar os ativos brasileiros. O otimismo com a trégua comercial dos EUA e China e um acordo com o Brexit aumentaram o apetite dos investidores por ativos mais arriscados, restringindo os spreads de títulos e dando suporte a moedas e ações.
A euforia do mercado tem se mostrado através dos números. Na semana a Bolsa brasileira teve nova máxima, ultrapassou os 108 mil pontos. O índice fechou a semana na faixa dos 107 mil pontos.